Morre caminhoneiro de Ouro Preto do Oeste vítima de acidente na BR-364 em engavetamento

Redação Correio Central - Faleceu na noite desta terça-feira (26) no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, o caminhoneiro Sérgio Henrique Barroso, morador de Ouro Preto do Oeste (RO) que era popularmente conhecido pelos colegas de trabalho como “Sérgio Ganso”; ele ficou preso entre as ferragens do veículo em que conduzia no engavetamento ocorrido na BR-364 11 dias atrás, e sofreu queimaduras em 36 por cento do corpo.

Sérgio morava no Jardim Aeroporto, era casado e deixa mulher e 3 filhos.

 O acidente envolvendo quatro caminhões, na BR-364, entre as cidades de Ariquemes e Jaru, na manhã do dia 18 de maio. O engavetamento ocorreu no Km 448, perto a uma localidade conhecida como “São João Abandonado’’, onde tem um posto de combustíveis desativado.

Sérgio Ganso ficou preso entre as ferragens da cabine da carreta que conduzia, colegas caminhoneiros desesperados tentaram tirá-lo, e com a chegada do Corpo de Bombeiros o caminhoneiro foi retirado com queimaduras de 1º e 2º grau.

Primeiro ele foi encaminhado para Jaru, depois foi transferido para Ji-Paraná, Cacoal e por último para o Hospital João Paulo I, em Porto Velho. Depois Sérgio foi levado para o Hospital de Base onde faleceu na noite de ontem, terça-feira, 26.

O corpo do caminhoneiro se encontra no IML em Porto Velho para ser autopsiado, e após ser liberado será transladado para Ouro Preto do Oeste pela funerária da Associação Paxpassbom.

A previsão de chegada do corpo é para às 16 horas. A família não divulgou se o velório de duas horas ocorrerá hoje ou amanhã pela manhã.

O ENGAVETAMENTO DO DIA 18

Segundo informações publicadas no dia do acidente, o motorista de um veículo Fiat Uno transportava uma porta amarrada ao teto e ela se desprendeu, caindo na pista e provocando a batida e o engavetamento. O motorista do Uno teria fugido do local.

A porta caiu na pista, um dos caminhões freou e foi atingido na traseira pelo veículo com gaiola boiadeiro e outros dois caminhões que vinham atrás não conseguiram evitar a colisão.