Justiça expede mandado de prisão para ex-bancário de Ouro Preto do Oeste

A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste (RO) está à procura de um bancário que trabalhou no Banco do Brasil, e atualmente se encontra afastado de seu emprego, para o cumprimento de um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Cível da Comarca.   

A reportagem do site Correio Central não conseguiu apurar com exatidão o motivo do mandado de prisão do bancário, mas no sistema do Sipesp Cidadão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) consta contra ele um mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia de valor vultuoso.

O mandado de prisão foi expedido pelo juiz da 2ª Vara Cível na última sexta-feira, 13 de março. Até o meio dia deste domingo (15), os agentes da polícia não haviam conseguido localiza-lo em Ouro Preto do Oeste nem em Ji-Paraná.

DENÚNCIA DE GOLPE COM CAPITAL DE TERCEIROS

A reportagem também apurou que há em curso um inquérito na 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade de Ariquemes contra o ex-bancário caracterizado por estelionato/fraude, registrado em janeiro por um cidadão que alega ter perdido R$ 97.500,00 (noventa e sete mil e quinhentos reais), de sua conta corrente, em uma operação na Bolsa de Valores que não teve o seu consentimento ou conhecimento.   

A acusação é que o bancário que dá curso de aplicação financeira, e sua companheira, teriam usado da confiança da vítima que autorizou investimento societário, de capital no valor de apenas R$ 2.500,00, porém o denunciado teria investido R$ 97.500,00 do morador de Ariquemes, e perdido todo o dinheiro na bolsa de valores.

Segundo a vítima, ao perceber que o valor do seu dinheiro não aparecia mais na conta corrente ele acionou o casal e ouviu deles que no final de dezembro de 2019 é que o valor iria ser visualizado em sua conta corrente.  

A vítima relatou que sabe de outras pessoas em Ariquemes que perderam dinheiro, porém não registraram ocorrência policial crendo que serão ressarcidos futuramente. Todavia, um agente policial experiente alertou que, essa prática de utilizar capital de terceiros para aplicação na bolsa de valores pode estar provocando uma “bola de neve” de prejuízos a investidores desavisados.  

“Era parte de economia de 40 anos que eu venho economizando, ele tem uma lábia e passa muita confiança. Eu nunca imaginei que um cara, relativamente inteligente, ia me causar um prejuízo desse”, alertou o morador de Ariquemes.

 O inquérito policial em Ariquemes é conduzido pelo delegado Leandro Balencielfer da Silva.