Correio Central
Voltar Notícia publicada em 03/03/2019

PM de Jaru fecha relatório da pancadaria em boate; vítimas tiveram nariz e maxilar quebrados; veja VÍDEO

Rapaz levou garrafada na face e quebrou o maxilar; garota levou uma cadeirada na cabeça e sofreu corte profundo; homem sofreu cortes na cabeça, outra vítima apanhou tanto que foi levado para o hospital público.

A Polícia Militar de Jaru concluiu no período da tarde deste domingo (3) o relatório da briga desenfreada em uma casa noturna da cidade ocorrida nesta madrugada.

A pancadaria generalizada na casa noturna de Jaru foi provocada pela ira descontrolada de um jovem de nome Walisson, com Rodrigo e um terceiro que não teve o nome revelado.

O saldo da pancadaria no Hospital Municipal de Jaru: um segurança da boate teve o nariz quebrado; um rapaz levou uma garrafada na face e quebrou o maxilar; uma garota levou uma cadeirada na cabeça e sofreu um corte profundo, um homem sofreu cortes na cabeça, e outra vítima do sexo masculino apanhou tanto que foi levado para o hospital público.

Todas as vítimas lesionadas e quebradas, apontaram Walisson como o autor das garrafadas.

Por determinação da Central de Operações (190) uma guarnição de serviço composta pelos soldados Prudêncio e Braga foi acionada a comparecer na boate JK, localizada na Avenida JK, onde estaria acontecendo uma rixa.

Chegando ao local, os policiais se depararam com um tumulto generalizado de pessoas, onde várias delas apontavam na direção do conduzido Walisson e dizia "foi ele". Ao se aproximar de Walisson os PMs perceberam que ele estava com uma garrafa de vidro nas mãos e tentava ainda jogá-la contra algumas pessoas, foi então dado ordem para que o mesmo soltasse a garrafa e colocasse as mãos na cabeça, ordem inicialmente desobedecida pelo infrator.

VEJA VÍDEO DE MOMENTOS TENSOS DA PANCADARIA: 

Após a segunda ordem para que soltasse a garrafa o conduzido a soltou, porém se recusou a pôr as mãos na cabeça e, em ato contínuo, tentou contra a integridade física do Soldado Braga, tentando tomar-lhe o bastão tonfa, momento em que o soldado puxou o seu instrumento de defesa no intuito de impedir que fosse arrancado de suas mãos.

Neste momento o clima ficou tenso, pois várias pessoas cercaram a guarnição, que estava com apenas dois policiais.

Segundo a corporação, o suposto infrator ainda colocou a mão na arma de fogo tipo pistola do soldado Braga, tentando retira-la do coldre, sendo necessário efetuar um disparo de munição elastômero pelo comandante da guarnição, soldado Prudêncio, na perna do infrator, para que resguardasse a integridade de todos policiais que estavam em grande desvantagem numérica.

 

Após o disparo o infrator caiu ao solo, batendo a boca no chão, onde causou uma lesão. No momento seguinte ao disparo de advertência, a maioria das pessoas que ali estavam retraíram e desistiram de investir contra a guarnição ficaram apenas dois jovens que eram amigos do infrator Walisson, que passaram a desferir palavras de ameaça contra os policiais militares, sendo dado ordens para que se afastassem e colocassem as mãos na cabeça, porém todas as ordens foram desobedecidas e ambos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia.

 

A patrulha Alfa, composta pelos Soldados Galdino, Henrique e Pereira chegaram na sequência e nos apoiaram na imobilização e condução dos infratores. Após a chegada do apoio várias pessoas ainda instigavam a violência contra a guarnição e contra o infrator Walisson. Com muita dificuldade as guarnições conseguiram controlar parte do tumulto e socorreram ao hospital municipal o infrator que havia sido alvejado pelo disparo de elastômero.

 

Após a chegada ao hospital começaram a chegar vários lesionados em decorrência do motim, sendo que uma das vítimas, Maicon Braz, relatou que os infratores Walison, Rodrigo, juntamente com pessoas que ele não soube reconhecer, começou a golpeá-lo sem motivo aparente e gritar que era para mata-lo.

Uma das vítimas que chegaram ao hospital se tratava de um dos seguranças, por nome de Tiago, que estava com o nariz lesionado e segundo o médico plantonista, aparentemente quebrado.

 

Segundo Tiago, a lesão em seu nariz foi causada por uma garrafada desferida por Walison, além de ser agredido também por Rodrigo, onde este gritava "bora matar esse também". Tiago informou aos policiais militares que viu Walisson agredindo Osmar com uma garrafa.

 

Uma outra vítima foi socorrida ao hospital, por nome de Josiele, estava com uma lesão na cabeça, que segundo ela teria sido causado por uma cadeirada, porém não soube dizer quem teria golpeado a mesma. Outra vítima da pancadaria, por nome de Osmar, estava com vários cortes profundos na cabeça e nos relatou que tais lesões teriam sido causadas por Walison com o uso de uma garrafa quebrada, e que a todo momento o infrator dizia que iria matar.

 

A vítima, por nome de Adriano, relatou para a PM que não estava envolvido na briga, mesmo assim levou um golpe na face, que acabou quebrando seu maxilar, que teria sido causado por Walisson, Rodrigo e outras pessoas.

 

Segundo declarações do segurança Tiago, os três conduzidos participaram em conjunto das agressões e a todo momento golpeavam a cabeça de Maicon e diziam que iriam mata-lo. Durante o atendimento médico ao conduzido Walisson, esta guarnição recebeu várias ameaças do mesmo, onde o infrator dizia que sabia onde morávamos, bem como nossos nomes e quem eram nossos familiares e que iria se vingar matando a todos, ainda desferia palavras de baixo calão como "vão tomar no cu", "bando de policial filho da puta".

 

No momento em que o médico fazia atendimento ao infrator, este começou a se debater, sendo que o profissional pediu para que ele se acalmasse, momento em que o infrator também passou a proferir ameaças contra o médico que o atendia, dizendo que descobria onde era sua casa e o mataria. Diante dos fatos foi dado voz de prisão aos três conduzidos por tentativa de homicídio e resistência, sendo que Walisson também por ameaça.

Fonte: www.correiocentral.com.br

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