Correio Central
Voltar Notícia publicada em 19/02/2018

Ouro-pretense compra picape por R$ 30 mil, descobre que é roubada em GO e clonado em MT, e devolve veículo à polícia

Carro roubado em Goiás foi clonando com documentos de outro que circula no de Mato Grosso e vendido em Ouro Preto do Oeste

Um morador da área rural da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste amargou um prejuízo de R$ 30 mil, ao adquirir por este valor um veículo modelo caminhoneta Fiat Strada Working CD cabine estendida, ano 2014/2015, de cor branca, com placa da cidade de Santo Afonso, Mato Grosso, e descobrir depois que o veículo é produto de furto/roubo na cidade de Senador Canedo, no estado de Goiás.

Os criminosos esquentaram um carro roubado em Goiás clonando documentos de outro similar que circula no interior de Mato Grosso.

A vítima do negócio mal feito, de iniciais W.F.C., de 29 anos, reside na Linha 04 da RO-470, a Linha 81 como é conhecida. Ele comprou o Fiat Strada com placa QBL-0846, documentado e emplacado no município de Santo Afonso, em nome de Bento Miguel de Mendonça. Ao conferir o chassi, o comprador verificou que havia dois números diferentes que não constavam no documento do automóvel.

Desconfiado, W.F. veio até à cidade e em uma breve consulta com o advogado Jecsan Salatiel Sabaini Fernandes, foi orientado a procurar a Delegacia de Polícia Civil e comunicar a descoberta. Após o registro da ocorrência na Delegacia, dois investigadores se deslocaram até a propriedade rural onde estava o veículo com o denunciante.

 Os policiais civis fizeram a checagem, e constataram que a placa original do Fiat Strada Working é OML-7316, e o veículo é cadastrado na cidade de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia-GO, em nome de Divina Ferreira de Melo, e o carro consta como veículo furtado/roubado no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp)

Na Delegacia, o comprador também comunicou que ele adquiriu o Fiat Strada de um morador do travessão da linha 16 na mesma rodovia estadual, e revelou o nome do indivíduo.

Neste caso, como o comprador do veículo procurou a polícia e comunicou que havia comprado um veículo com suspeita de adulteração de documento, ele não responderá por receptação e nenhum outro crime, conforme explicou o advogado Jecsan Sabaini Fernandes: “Diante da boa-fé dele, agora se discutirá o ressarcimento do dinheiro que ele pagou na esfera cível”, concluiu o profissional do Direito.

 CARRO ROUBADO EM GOIÁS FOI CLONADO COM PLACA IGUAL DE UM VEÍCULO DE MATO GROSSO

 

 

 

 

Fonte: www.correiocentral.com.br - fotos Edmilson Rodrigues

Leia Também