Correio Central
Voltar Notícia publicada em 17/11/2017

Juiz manda soltar Alex Testoni Junior e jovem que tentou matar arquiteto com 2 tiros, em Ouro Preto

Alex Junior era por Violência Doméstica e Deivid Dias por ter disparado com revólver 2 vezes contra ex-amigo e as balas mascado

POR EDMILSON RODRIGUES - O juiz Rogério Montai de Lima, titular da Vara Criminal da Comarca de Ouro Preto do Oeste assinou no final da tarde de quinta-feira (16), o Alvará de Soltura de Juan Alex Testoni Júnior, 33 anos, e de Deyvid Dias Guedes, 26 anos: o primeiro por dois por força de dois mandatos de flagrante, um na esfera estadual e o outro pela Vara Federal da Justiça, e o outro foi preso pelo crime de tentativa de homicídio cometido contra um arquiteto 27 anos.

Deyvid tentou matar o arquiteto na noite de domingo por volta de 20h disparando duas vezes contra ele com um revólver calibre 38, marca Ruby Extra, de cor prata, cabo de madeira na frente da residência da vítima, e só não conseguiu porque havia duas testemunhas tomando tereré (ê) na frente da casa da vítima naquela noite, mas sobretudo porque nos dois disparos que o acusado efetuou, a bala “mascou”.

Testoni Júnior recebeu voz de prisão no começo da tarde da última terça-feira (14), véspera de feriado, em um flagrante pela Lei Maria da Penha, e o outro conforme noticiou o site Correio Central pelo Crime Contra a Ordem Econômica, como define o artigo 1º da Lei 8.176, de 8 de fevereiro de 1991, contravenção do Código penal cuja pena máxima de detenção é de 1 a 5 anos.

Os dois acusados, que estavam recolhidos em uma cela da Casa de Detenção, foram defendidos pelo advogado Antonio Zenildo Tavares Lopes, que conseguiu derrubar os mandados de prisão preventiva de seus clientes na quinta-feira após o feriado. O Alvará de Soltura de ambos foi apresentado na Casa de Detenção no começo da noite, o juiz condicionou Júnior Testoni a usar tornozeleira eletrônica.

O advogado acompanhou os acusados na Audiência de Custódia na terça-feira no Fórum, e apresentou vários argumentos para exigir a soltura dos mesmos, entre as quais que ambos têm residência fixa, não possuem antecedentes criminais e podem responder os processos em liberdade. O Ministério Público,, defendeu parecer contrário a liberação do Deyvid, emitiu parecer favorável a liberação de Junior Textoni porem mediante o uso de tornozeleira.

 O advogado em rápida conversa com a reportagem do site Correio Central comentou sobre o mandado de prisão de Juan Alex Testoni Júnior e disse que a notícia em vários sites sobre seu cliente ter sido preso por “extração ilegal de diamantes” não confere com o que consta nos Autos, e afirma que o fato de ele possuir pedras que, supostamente sejam preciosas, não quer dizer que tenham sido extraídas por seu cliente.

Antonio Zenildo argumentou na petição de soltura que as perdas que foram levadas pelo delegado da Polícia Federal Peterson Manys ainda estão sendo analisadas, sequer se sabe se são de fato diamantes e minimizou que os achados não têm valor de mercado tão grande, pois seu cliente pagou valor insignificante pelas mesmas.

AMIZADE ROMPIDA POR UMA “PICANHA”

A reportagem do site Correio Central apurou que o crime de “homicídio tentado” praticado por Deyvid Dias Guedes, que atentou contra a vida do seu vizinho, teve como motivo uma aposta entre eles que, segundo o acusado, são amigos de infância, feita em meados do primeiro semestre do ano, sobre o crescimento de grama.

eçe diz no depoimento que quem perdesses a aposta pagaria iguarias de uma “Social”, incluindo uma picanha, cerveja e uma pequena quantia em dinheiro.

O arquiteto teria perdido, não levou a brincadeira a sério, quando Deyvid foi cobrá-lo ele teria alegado que emprestou o seu carro ao amigo e ele deu “cavalo de pau”, e o final dessa aposta envolvendo vantagens culminou no fim da amizade e nos fatos de domingo, registrado nos Autos do processo da tentativa de homicídio – homicídio tentado.

Deyvid admitiu a aposta com o arquiteto, negou que tenha dado cavalo de pau com o carro dele, e que noite de domingo, estava decidido a disparar contra a porta de vidro da residência do seu desafeto, mas percebeu que havia pessoas, então decidiu ir até lá, e alegou que a vítima teria partido para cima dele.

Ele também confessou no ato de sua apresentação, um dia após ter ido e disparado duas vezes com um revólver contra a vítima, que comprou a arma de um caminhoneiro no Auto Posto Trevo, pagando a quantia de R$ 2.200,00, e havia disparado com o revólver seis vezes em um sítio e nenhuma bala falhou.   

As testemunhas desse episódio, amigos em comum de ambos os envolvidos, também prestaram depoimentos e afirmaram a mesma versão relatada nos autos do processo. Texto atualizado às 14h20 

Imagem: ilustração

Fonte: www.correiocentral.com.br

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