Crise na Polícia Civil de Ouro Preto aumenta e a criminalidade dispara

A Delegacia de Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste virou uma “central de flagrantes” e tem servido apenas para receber contraventores da lei que são capturados em situação que não têm direito a soltura imediata.

Com apenas um delegado, dois escrivães e cinco investigadores para resolver todos os crimes que ocorrem em cinco municípios e três distritos, o trabalho da polícia judiciária se tornou impossível de ser realizado, criminosos que foram presos são postos à rua por falta de conclusão de inquéritos e a população está à mercê da bandidagem.

O número de crimes de roubo a estabelecimentos comerciais, roubos a pessoa, furtos e arrombamentos de residências saltou de maneira insuportável, causando medo e insegurança na população.

Além da falta de delegado e de policiais, a Delegacia está quase caindo, a semana passada o setor de identificação paralisou a emissão de carteira de Identidade em Ouro Preto e na Delegacia Civil de Mirante da Serra por falta de manutenção nos computadores e o caos vai se aprofundando.

Existe um prédio concluído desde o ano passado na Avenida Capitão Silvio de Farias na cidade que era para funcionar a Unidade Integrada (Unisp) das polícias civil e militar, mas não foi inaugurado até hoje. Enquanto à polícia míngua e a população pede socorro, os políticos se acotovelam em mesas de reuniões para discutir eleição de prefeito, vice-prefeito e vereador.

Na semana passada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesdec) publicou uma nota declarando que em Ouro Preto do Oeste o número de policiais na região saltou de 168 para 206; relata que Ouro Preto contava com 54 policiais e hoje tem 63, Teixeirópolis tem 12 policiais, Nova União 13, Vale do Paraíso 11, sem mencionar a situação de Mirante da Serra.   

Fonte: www.correiocentral.com.br