Correio Central
Voltar Notícia publicada em 19/03/2018

Ouro Preto: 11 bebes nascem no Hospital Municipal no plantão do final de semana

Nasceram 10 meninos e apenas uma menina. Foram registrados 10 partos por cesariana e apenas um parto normal.

A Secretaria Municipal de Saúde da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste registrou no último final de semana o nascimento de 11 bebês no Centro Cirúrgico do Hospital Municipal Dra. Laura Maria Carvalho Braga, de pacientes que são parturientes pré-agendadas e emergenciais que vêm para a unidade hospitalar realizar partos normais, cesarianas e laqueaduras.

 As gravidas deram entrada no HM durante o plantão do médico Cirurgião Romas Deolindo da Silva, que realizou os procedimentos de parto auxiliado pelos técnicos em enfermagem Elzi Silva Dias e Adair Maier. Foram registrados 10 partos por cesariana e um parto normal. Nasceram 10 meninos e apenas uma menina.

Na sexta-feira pela manhã, os dois leitos de internação dedicados às mamães estavam lotados, a direção do HM teve que suspender a entrada de outras pacientes. “Se tivesse mais lugar teria nascido mais bebês”, disse Elzi, que auxiliou o médico nos partos.

Daiane de Oliveira, de 21 anos, mora no município de Urupá, deu luz a Yasmin Daniela, que é seu quarto filho. Daiane comentou que vez ou outra ouve pessoas falando mal, as vezes por um motivo qualquer, e poucos expressam gratidão. “No hospital de Ouro Preto tratam a gente bem, aqui é gostoso, eu gosto de ter nenê aqui”, afirmou.   

A parturiente Eliane Ramallho, mãe de um dos bebês que é a menina, mora na rua João de Oliveira em Ouro Preto. Ela tem 31 anos, teve o terceiro de quatro filhos no HM, também garante que foi muito bem tratada pelos funcionários. A única preocupação dela era porque, até a manhã de sexta-feira, ainda não havia escolhido qual seria o nome para a criança.

O prefeito Vagno Gonçalves Barros “Panisoly” (PSDC), afirmou que a demanda no Hospital Municipal não reduz, e tanto o setor de emergência do Pronto Socorro quanto os procedimentos de parto e a ala pediátrica elevam o custo de manutenção da unidade. “O mínimo que a administração tem por obrigação aplicar na saúde com receita própria é de 15 por cento, e nós gastamos no último ano uma média de 24 por cento dos recursos disponíveis com a área de saúde”, divulgou.

Embora surjam queixas e postagens em rede social de usuários, essa média de parturientes que recorrem ao hospital público de Ouro Preto é normal. Há plantões em que quase que todas as grávidas vêm de outras cidades, e de acordo com o diretor Boby Carlton Gois Gil somente quando há excedente ou alto risco para a paciente o médico decide pela transferência para outro polo de atendimento.

Após a tensão que antecede o parto, vem o procedimento Centro Cirúrgico e a ida para o leito do hospital tudo se transforma em alegria e esperança. Num dos leitos, mamãe e papai se derretem com João Miguel, novo habitante da Bairro Nova Ouro Preto, e em outra cama o Davi, que vai crescer num sítio da Linha 04 da RO-470, e o Augusto que vai morar na área urbana, juntos fizeram a primeira fotografia de suas vidas.

Avós ansiosas, seguem para o HM e também acompanham as primeiras horas de vidas dos bebês.

Obs: as imagens foram tiradas com o consentimento de familiares presentes no HM

 

Fonte: www.correiocentral.com.br - fotos Edmilson Rodrigues


Leia Também