O resultado das eleições em Ouro Preto do Oeste foi desfavorável para dois vereadores emedebistas chamados de “vira-casaca” pelo MDB do município.
Celso Coelho e Serginho Castilho, que sempre foram atendidos pela administração do prefeito Vagno Panisoly debandaram para o lado do empresário Alex Testoni, durante a campanha não assumiam qual dos candidatos apoiavam e foram derrotados por seis novatos.
Serginho Castilho conseguiu 458 votos, mas pagou o preço da traição por ter abandonado a parceria política com a gestão atual que ele tanto se beneficiou com portarias, inclusive a de sua esposa com cargo de status de Secretária Municipal, no início do ano, fato que gerou desgaste político devastador para o prefeito Vagno Panisoly.
O prefeito demitiu em seguida, e afirmou à época que nomeou por “imposição” de um deputado federal que enviou volume de recursos para Ouro Preto do Oeste no ano passado, mas foi recomendado pelo Ministério Público a demitir a parente do vereador.
Outro fator que tirou a possibilidade de o vereador conquistar mais votos foi que surgiram novatos bons de votos, principalmente no Jardim Aeroporto. E pra piorar a situação de Castilho, surgiu ainda o candidato Pará Tenório, sobrinho do ex-deputado estadual Marcelino Tenório que obteve 204 votos, e certamente tirou alguns votinhos do vereador que tentava seu terceiro mandato.
Celso Coelho, que para sua primeira eleição recebeu apoio e voto de toda a família Testoni também ficou de fora. Ele não agradou o eleitorado em geral, e como não foi o preferido do clã Testoni nesta eleição obteve apenas 363 votos e também dançou.
PRESIDENTE DA CÂMARA
O vereador Josimar Cavalcante, o J. Rabelo, também foi rejeitado nas urnas pelos eleitores. Ele obteve no domingo 1.967 votos a menos que os 2.267 votos que ele conquistou na eleição de 2016. A votação de Rabelo em 2016 o condicionou a se eleger e se reeleger à Presidência da Câmara Municipal pelos quatro anos da gestão atual.
No entanto, sua atuação não agradou os eleitores que depositaram mais de 2.000 mil votos em 2016. Deu ruim pra o vereador em 2020.
O servidor público e humorista Virgulino Marmota, que era fiel escudeiro de J. Rabelo nos tempos de programa da Rádio Comunitária também saiu candidato e obteve 104 votos.
EX-VEREADORES
Evaldo Pium
As eleições municipais de 2020 também mostrou a decadência de ex-vereadores que já tiveram oportunidade nas urnas para exercer cargo político em Ouro Preto do Oeste. O ex-vereador Evaldo Pium, que saiu candidato pelo PSDB, conseguiu minguados 175 votos, e certamente vai sair do cenário político local.
Miltinho do bar
O ex-vereador Miltinho do bar, do Jardim Aeroporto II, outro aliado de primeira hora do ex-deputado estadual Marcelino e do prefeito eleito Alex Testoni, foi rejeitado nas urnas conquistou 427 votos, mais que o vereador André Henrique, eleito pelo PV, mas não se elegeu.
Viana
O ex-vereador Sebastião Gomes Viana, que saiu candidato pelo PSD, trabalhou bastante na campanha, mas conseguiu conquistar apenas 263 eleitores.
Viana tinha um acordo dentro do partido de receber apoio da família do vereador Edis Farias, de Rondominas que descarregou sua força política no nome do candidato Cipó, filiado ao MDB do prefeito Vagno Panisoly, que pediu votos no distrito para o candidato Alex Testoni.
Fonte: www.correiocentral.com.br