Tragédia na BR-364 com 6 mortos marca último fim de semana do ano em Rondônia

O acidente registrado na noite do último sábado (28) na BR-364 em Rondônia, no trecho entre Vilhena e Pimenta Bueno, numa batida frontal envolvendo uma carreta de transporte de sal mineral e um ônibus de transporte de passageiros, teve o saldo de 6 mortos, 26 feridos, entre eles duas mulheres grávidas e uma criança em estado crítico.

No acidente morreram o motorista do ônibus da Bruna Turismo Ademir Valério de Oliveira, 52 anos, e o proprietário do coletivo Luiz Carlos Amaro, 51 anos, ambos de Comodoro (MT), o motorista da carreta da Supremax Nutrição Animal Sérgio de Jesus Pires Pereira, 33 anos, e sua esposa Keren Heloisa Nunes Pereira, e a filha dela Maely de Souza Nunes.

Na batida, também morreu Maria Pereira da Costa, 52 anos, moradora de Vilhena, que no momento do acidente estava presa ao cinto de segurança e teve o corpo lançado junto com o assento para fora do ônibus.

25 pessoas foram encaminhadas para o Hospital Regional de Vilhena, uma força-tarefa foi montada na madrugada chuvosa e triste que ceifou a vida de pessoas que estavam viajando de férias, mas foram interrompidas por esta fatalidade. Todos os ocupantes do ônibus e da carreta são moradores de Rondônia.

O ônibus seguia de Vilhena para Porto Velho e a carreta viajava no sentido contrário. A PRF em Rondônia, através do Núcleo de Comunicação (Nucom), informou que a ocorrência do acidente ainda não foi finalizada, e as causas do acidente ainda não foram oficialmente esclarecidas.

Em nota, a empresa Supremax de Ariquemes, proprietária da carreta, informou que toda assistência está sendo prestada aos familiares, que as crianças que estavam com Sérgio na carreta foram socorridas e recebem assistência médica.

O garotinho Adriel Diniz Pereira, de 4 anos, foi submetido a cirurgia e passa bem, enquanto Áquila Diniz Pereira, de 10 anos, foi transferida para o Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (HEURO).  

A empresa também informou que o corpo de Sérgio foi transladado para o distrito de Tarilândia, na região de Jaru, e os corpos de Keren e Maely foram transladados para Humaitá, no Amazonas.