Correio Central
Voltar Notícia publicada em 16/10/2019

Professor é condenado e preso por abuso sexual de menor em Ouro Preto do Oeste, RO

Eredilson foi condenado por seduzir uma menina de 13 anos que cantava no coral da igreja onde ele dava aulas de música.

O professor Eredilson Flores, de 54 anos, lotado na rede estadual de educação em Ouro Preto do Oeste (RO), e havia sido condenado a 9 anos, 7 meses e 6 dias de prisão em maio do ano passado pelo crime de estupro de vulnerável praticado em 2017, no Jardim Aeroporto, contra uma adolescente com 13 anos à época, foi preso na última segunda-feira (14), o mandado de prisão contra ele foi cumprido por policiais militares.  

O acusado havia perdido recurso no Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJ/RO) no meio do ano, e recorrido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) onde a sua condenação foi mantida e ele foi recolhido à Casa de Detenção local.

O professor foi acusado de ter se envolvido com a menor e a seduzido a praticar sexo com ele, segundo a denúncia, se valendo da condição de professor de música em uma igreja católica da comunidade onde a vítima cantava.

Quando foi ouvido a primeira vez após ser denunciado, o professor afirmou em depoimento à época que praticou sexo com a menor três vezes, em sua residência. A menina participava das aulas de música com o grupo de adolescentes.   

A condenação de Eredilson Flores foi proferida pelo juiz Rogério Montai de Lima, titular da 1ª Vara Criminal, no dia 7 de maio de 2018. No entanto, o professor recorreu junto ao TJ/RO, e aguardou em liberdade. No mês de agosto, o Tribunal de Justiça (TJ/RO) julgou o recurso e validou a condenação da primeira Instância, e o STJ manteve a condenação.

O caso de estupro de vulnerável contra o professor, que foi transferido para a educação estadual em Ouro Preto do Oeste vindo do município de São Francisco do Guaporé, foi denunciado em agosto de 2017 pela família da vítima. Exames de corpo de delito confirmaram a conjunção carnal, e como o professor confessou ter mantido relações com a adolescente, ele não foi preso.  

Após a abertura do Inquérito Policial pela Polícia Civil e a primeira condenação, a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) afastou o professor de sala de aula na Escola Joaquim Nabuco onde lecionava. Ele também foi afastado das funções na igreja onde ensinava música com aulas de teclado, e lidava com várias adolescentes.

Em junho do ano passado, houve uma denúncia de coação por parte da família da vítima, que já ocorreu no decorrer da investigação e do trâmite do processo na Justiça, de que pessoas tentando defender o acusado no curso do processo, e uma testemunha ligadas a Eredilson, estariam de maneira intimidatória e psicológica ‘acuando’ a vítima de estupro de vulnerável.

A denúncia dava conta que uma testemunha do professor estaria rondando a casa da família e encarando a vítima, e que uma mulher ligada ao trabalho do professor teria procurado a menina, e ele próprio teria passado nas imediações da casa dela e na escola onde ela estuda.

O caso do professor, que foi transferido para Ouro Preto do Oeste vindo do município de São Francisco do Guaporé, foi denunciado assim que a família descobriu.

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Fonte: www.correiocentral.com.br

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