De nada adianta o esforço das autoridades de saúde pública, dos profissionais de saúde e o isolamento social da sociedade se algumas pessoas insistem em afrontar o poder maléfico que o coronavírus está causando, tanto no adoecimento de pessoas como na economia regional.
A editoria do site Correio Central tem recebido várias denúncias de moradores da área rural sobre o funcionamento normal de botecos instalados à margem da RO-470 com a presença de pessoas moradores locais, e a presença grupos que saem da cidade de Ouro Preto do Oeste para festar.
“Aqui na estrada da linha 81, sentido Nova União, a maioria dos botecos estão abrindo e muitas gente se aglomerando com crianças e até pessoas idosas, o pior de tudo que ficam até mais tarde com sons automotivos incomodando”, queixa-se uma moradora que pediu sigilo de sua identidade, temendo represália.
Também estão chegando à central de operações (190) da Polícia Militar denúncias de que estão ocorrendo festas clandestinas em determinados locais das linhas rurais de Ouro Preto do Oeste com a participação de pessoas da cidade.
“É um caso muito triste, pois na cidade vários comércios estão obedecendo o decreto e aqui na área rural não estão nem ligando pra coronavírus”, reclamou um sitiante que reside entre o travessão 04 e o travessão da linha 16, na RO-470.
O comando da 3ª Companhia de Policiamento Ostensivo (3ª Cia PO/OPO), sediada em Ouro Preto do Oeste, confirmou para a reportagem do site Correio Central que já recebeu essa informação e que está sendo feito um planejando para realização de operações surpresa para coibir este tipo de festa e aglomerações clandestinas no setor rural.
“A orientação para as guarnições de serviço é para intensificarem o patrulhamento nesses locais, principalmente aos finais de semana”, adianta a Tenente PM Jaquilene Puttin, comandante da 3ª Cia.
Uma moradora da Linha 08 disse a reportagem que há moradores que não conseguem fazer ligações para denunciar festas e aglomerações porque só podem se comunicar pelo aplicativo de WhatsApp, o que não é o caso dela.
“No meu caso, já mandei várias mensagens para o disk denúncia O pessoal me mandou mensagem falando que havia já informado pra outra pessoa, só que continuamos reclamando e nada foi resolvido”, cobrou.
“Não tem horário pra fechar, e muitas pessoas das cidades vêm pra cá.
Da vez do outro decreto a vigilância veio aqui no boteco, eles fecharam a porta da frente, mas depois a aglomeração continuou nos fundos do estabelecimento”.
Fonte: www.correiocentral.com.br