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Voltar Notícia publicada em 12/04/2018

IFRO lança história de Rondônia de 1917 a 2000 em site de Núcleo Informatizado de Memória e Pesquisas

Banco de dados com 13.412 páginas, divididas em 2.009 edições abrange um período que - grosso modo - perpassa os anos de 1917 a 2000.

O Núcleo Informatizado de Memória e Pesquisa (NIMPI) do Instituto Federal de Rondônia é um espaço de pesquisa, digitalização, preservação e divulgação de documentos históricos, trata-se de trabalho de garimpagem de informações de arquivos jornalísticos e institucionais ininterrupto e já pode ser acessado no portal que entrou no ar na terça-feira, 10 de abril.

Ligado ao Departamento de Extensão, criado em 2013, o Núcleo localiza-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Ji-Paraná e já conta com mais de 1.300 páginas em expansão, à medida que a plataforma com o endereço nimpi.ifro.edu.br é alimentada com informações.

A iniciativa é institucionalizada entre a Reitoria do IFRO e o governo do Estado com o Museu Estadual de Rondônia (MERO) que firmaram um convênio de 3 anos permitindo ao NIMPI digitalizar todo o arquivo de jornais, e há parcerias que estão sendo firmadas com empresas jornalísticas sólidas e decanas em atividade ou não no estado de Rondônia.   

A equipe é coordenada pelo professor Lourival Inácio Filho do Campus Ji-Paraná, o vice coordenador é o ´professor Juliano Fischer Naves, do Campus Vilhena, e o grupo de pesquisas trabalha de forma interdisciplinar e informatizada com ênfase na história de Rondônia e da Amazônia.  

O convênio vai durar de três a cinco anos, e busca preservar memórias regionais por meio da digitalização e criação de banco de dados de fontes primárias históricas.

A colaboração de veículos de comunicação é importante para o projeto. O Correio Popular de Ji-Paraná, e a Tribuna Popular de Cacoal, são colaboradores do projeto. O informativo Correio Central em Ouro Preto do Oeste, que na década dos anos 80 a 90 se chamava Correio d’Oeste, também está firmando parceria de colaboração.

O professor Lourival Inácio acentua que, o NIMPI acredita no ideal de que o conhecimento é um bem público e, desta forma, todos devem poder se beneficiar dele. “Orienta-se pelos princípios da Ciência Aberta, reforçando a responsabilidade social da Ciência”, pontua.

Atualmente, há um banco de dados com aproximadamente 13.412 páginas, divididas em 2.009 edições de um trabalho contínuo e em expansão, abrangendo um período que - grosso modo - perpassa os anos de 1917 a 2000.

 

Qualquer cidadão pode visualizar recortes de jornais e documentos de fatos históricos de Rondônia através do endereço eletrônico nimpi.ifro.edu.br.

PROFESSORES LOURIVAL E JULIANO FISCHER COORDENAM O TRABALHO


Fonte: www.correiocentral.com.br

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