Correio Central
Voltar Notícia publicada em 15/03/2017

Em Ouro Preto, servidores protestam contra a reforma da Previdência; Escolas funcionaram parcialmente no primeiro dia

As escolas estão funcionando parcialmente, uns professores afirmam que vão continuar de braços cruzados, outra parte que vai trabalhar

A paralisação de servidores estaduais e federais, e movimentos ligados aos trabalhadores rurais, em Ouro Preto do Oeste, como forma de protestar contra a reforma da Previdência, foi marcada por uma marcha na principal avenida da cidade que terminou na Praça dos Migrantes, área central da cidade.

Em razão da paralização, as aulas nas escolas públicas estaduais e municipais ocorreram parcialmente hoje, alguns professores afirmam que vão continuar de braços cruzados, e uma parte que vai lecionar normalmente. A representação da Seduc na região não tem números exatos de quantos professores vão cumprir o horário de trabalho nos próximos dias. Apenas na Escola Estadual Monteiro lobato a paralisação foi 100% nesta quareta-feira.   

Os manifestantes carregando cartazes contra a reforma, e convocando comerciantes, comerciários e a população em geral para aderirem à paralisação geral no Brasil, gritavam em coro “se a Pec passar, o Brasil vai parar”.  

Uma tenda foi montada na praça em frente à Agência do Banco do Brasil e os manifestantes prometem estender a greve até o dia 28, quando será está previsto a votação na Câmara dos Deputados a PEC da Previdência (287). “Amanhã nós vamos voltar, a Pec só vai ser votada dia 28. Nosso protesto é sem coordenador de movimento, todos estamos no mesmo barco”, disse o professor Norival Gonçalves.

A manifestação em Ouro Preto reúne profissionais de órgãos públicos estaduais e federais da cidade, dos municípios de Nova União, Teixeirópolis, Vale do Paraíso e do distrito de Rondominas. Em Mirante da Serra e Urupá servidores também realizam protestos.

 

 

Fonte: Por Edmilson Rodrigues

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