Na ação, o Ministério Público pede que a Ana Paula Valadão pague R$ 200 mil e a emissora efetue o pagamento de R$ 2 milhões. Além de “arcar com os custos econômicos da produção e divulgação de contranarrativas ao discurso do ódio praticado, em vídeo e sítio eletrônico, com a efetiva participação de entidades representativas de pessoas LGBTQIA+ bem como de pessoas que convivem com o HIV”.

De acordo com o MPF, durante a defesa, Ana Paula Valadão e a emissora alegaram que estavam amparados pela liberdade religiosa. Além disso, disseram que a fala teria sido mal interpretada. Porém, o MPF afirma que a fala foi “preconceituosa e que não encontrou guarida na liberdade religiosa, pois extrapolou os limites constitucionais e ofendeu direitos de grupo de pessoas vulneráveis”