Correio Central
Voltar Notícia publicada em 28/01/2016

Poços de Ouro Preto têm água contaminada e imprópria para consumo humano

Coleta feita em poços residenciais constataram que existe contaminação por Entamoeba coli na água consumida por muitas famílias na cidade de Ouro Preto do Oeste.

Uma investigação feita através de análise da água para consumo humano, extraída em poços instalados em residências de Ouro Preto do Oeste, revela que existem famílias na cidade utilizando água contaminada, e imprópria para consumo.   


O trabalho da prefeitura é feito pela coordenadoria de Vigilância Sanitária e meio Ambiente da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSAU), através do programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIÁGUA/SISAGUA), e tem o objetivo de reduzir a morbi-mortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica, por meio de ações de vigilância sistemática da qualidade da água consumida pela população.

 

O levantamento acontece em todos os pólos, e no sistema de abastecimento de água da Companhia de Águas e Esgotos (Caerd), visando analisar o grau de potabildade dessa água consumida.  

 

Joelmir Araújo, coordenador de vigilância Sanitária e de meio ambiente da SEMSAU, revela que a situação é grave e tem grande percentual de poços em Ouro Preto do Oeste, onde foram coletadas amostras para exame, contaminados com Etamoeba coli, parasita conhecido por Ameba. Os exames que constatam a contaminação foram realizados no Laboratório Central (Lacen) em Porto Velho.   


O coordenador retrata que, a realidade hoje apresenta uma parcela da população que consome água de poços localizados próximos a fossas sépticas a uma distância que permite a contaminação da água utilizada nessas residências para lavar e preparar alimentos, e também para beber. O setor onde foram identificados mais poços contaminados é dos bairros do Jardim Aeroporto, que tem a particularidade de possuir lotes urbanos em tamanhos menores, encurtando a distância entre o poço e a fossa, favorecendo a contaminação da água.


O próximo passo a ser dado pela Secretaria Municipal de Saúde será o de enviar às residências com poços afetados o pessoal da vigilância epidemiológica, com técnicos da Funasa, que irão analisar o sistema do poço, distância de fossa, e verificar se pode ser feito o tratamento. “Caso não consigam eliminar a contaminação mesmo após o tratamento da água, esse poço será interditado”, antecipa Joelmir.


Com este trabalho, a prefeitura de Ouro Preto do Oeste pretende reduzir as enfermidades ocasionadas pelo consumo de água contaminada buscando a melhoria das condições sanitárias das formas de abastecimento de água para consumo humano. Autor: Edmilson Rodrigues

 

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