Correio Central
Voltar Notícia publicada em 10/11/2016

4ª Caminhada Passos que Salvam de Ouro Preto será dia 27 de novembro

Semana passada, uma adolescente ouro-pretense se internou em Barretos com Osteossarcoma, um tumor ósseo maligno, e vai passar por um doloroso tratamento em busca da cura.

No próximo dia 27 acontece em Ouro Preto d’Oeste a 4ª Caminhada Passos que Salvam em prol do combate ao câncer infantojuvenil, os kits estão à venda e o lucro apurado é 100% revertido em benefício do diagnostico e tratamento de crianças e jovens com suspeita ou portadores de câncer.


Em 2015, a Comissão organizadora conseguiu comercializar 540 kits da Caminhada Passos que Salvam, organizada em todo o país para ajudar a Fundação Pio XII a custear despesas do brilhante e humanizado trabalho que realiza em prol dessa causa.


A professora e vereadora Rosaria Helena, uma das coordenadoras da Caminhada, comentou no encontro de lançamento da campanha de arrecadação que infelizmente falta conhecimento sobre a incidência de câncer infanto-juvenil e em muitas das vezes o diagnóstico é tardio. “Levamos um jovem da área rural de Ouro Preto para tratamento, e o que parecia ser uma lesão de futebol era câncer e ele teve de amputar uma perna. Já uma criança de três anos que deram como certo estar com câncer, a família correu rápido e graças a Deus está curado”, relatou.


Na semana passada, a mãe de uma adolescente de 13 anos que reside em Ouro Preto, comunicou de Barretos (SP), que os exames de sua filha confirmaram que ela é portadora de Osteossarcoma, um tumor ósseo maligno, e pediu orações.   


São muitos os casos relatados de crianças e jovens dos municípios da região de Ouro Preto que apresentam complicações que podem indicar uma doença cancerígena, e o único meio é o Hospital de Câncer de Barretos, e no Hospital de Base Ari Pinheiro quando o diagnóstico é feito a tempo.


A campanha de combate ao câncer infantojuvenil vem mostrando para a população que, no Brasil, o acesso ao tratamento adequado é restrito e não é ofertado na rede pública à proporção que se faz necessário; nem todos os casos são tratados em centros de oncologia por falta de informação entre leigos, falta de informação entre médicos e profissionais de saúde em razão das poucas horas de ensino na graduação e residência, principalmente nas áreas de pediatria, oftalmo, ortopedia e ginecologia. 


Segundo a literatura especializada, cerca de 90% dos casos de câncer infanto-juvenil podem ser curados, desde que recebam diagnostico precoce e preciso, bem como tratamento adequado atendendo aos protocolos cientificamente testados. Estima-se que 50% dos pacientes chegam aos centros especializados de tratamento com a doença muito avançada e, portanto, com menos possibilidade de cura. Esta realidade pode e precisa ser alterada.

 

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