Correio Central
Voltar Notícia publicada em 15/03/2017

Deputado diz que Mickey é gay e engana crianças

“Cada um faz o que quiser, mas, para quem defende a família tradicional, é fator negativo. O errado é que a pessoa tá fazendo apologia”

São Paulo. A polêmica com o deputado federal Victório Galli (PSC-MT) começou na semana passada, quando ele compartilhou, em sua página no Facebook, uma ilustração em que Jesus aparece “protegendo” uma criança do Mickey. Alguns dias depois, o deputado explicou seu posicionamento sobre a Disney durante uma entrevista. “Em relação a essa situação do Mickey e da Disney, a gente vê que, em todas as suas atuações, eles fazem apologia ao homossexualismo. Inclusive o Mickey, se você fizer um estudo profundo, como eu já fiz, ele é homossexual. As pessoas estão enganadas com essa mensagem subliminar que a Disney está passando para a sociedade, principalmente às nossas crianças”, disse ele ao jornalista Paulo Coelho, da rádio Capital, de Cuiabá, capital de Mato Grosso.

O jornalista, então, perguntou como o Mickey poderia ser homossexual se namora a Minnie. “Isso é o que eles fazem para enganar as pessoas. O objetivo é destruir famílias”, disse. E continuou: “O próprio nome dele em relação aos exemplos que fazem, as cores, assim por diante, você vê uma mensagem subliminar que ele está fazendo uma apologia e apoiando a questão gay”.

O repórter insiste, pedindo exemplos mais claros de que o Mickey seria gay. “Eu não tenho aqui em mãos, como passar os pontos nesse sentido. Mas a mensagem, a forma como se coloca, de transmitir a linguagem para nossas crianças, tudo leva nesse sentido”, explicou o deputado.

Mas, segundo Galli, o Mickey não é o único personagem “gay” da Disney: “Infelizmente outro filme em que os personagens transmitem mensagem em relação ao homossexualismo é aquele desenho animado do leão, ‘O Rei Leão’. Na realidade é outra mensagem que transmite a apologia ao ‘gayismo’ (sic). É na questão que o Rei Leão deveria ser um animal feroz, de transmitir respeito aos outros animais, ele se torna um animalzinho frágil, que carece de proteção dos outros”, citou.

Questionado se haveria algum problema, caso os personagens fossem realmente gays, o deputado relativizou: “Cada um faz o que quiser, mas, para quem defende a família tradicional, é fator negativo. O errado é que a pessoa tá fazendo apologia”, disse. 

Fonte: O Tempo

Leia Também