A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste está à procura do vaqueiro Jonis Rivel de Oliveira, 40 anos, conhecido pela alcunha de “Gazão”, que teve a sua prisão decretada por estupro de vulnerável, sob a acusação de ele ter abusado sexualmente de uma enteada que está com 11 anos de idade, mas começou a ser submetida aos atos bestiais do pedófilo desde quando tinha 8 anos. O caso aconteceu no Bairro Jardim Aeroporto.
Jonis Rivel de Oliveira, ou Zagão, fugiu de Ouro Preto do Oeste em maio de 2016, avisado por uma parente que seria preso, pouco antes de o Mandado de Prisão contra ele ser expedido pelo juiz Haruo Mizusaki, por ter o acusado praticado atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a menina.
Em depoimento as autoridades policiais à época, a menina deu detalhes do abuso que sofreu contando que seu padrasto a bolinava chupava todas as partes do seu corpo e sua genitália, esfregava o pênis entre as pernas dela e a fazia a menina praticar sexo oral nele. Assim que a mãe, uma comerciária de 33 anos, tomou conhecimento dos fatos e levou a menina na Delegacia para prestar depoimento, na tarde do dia 2 de maio, Jonis Rivel evadiu-se de Ouro Preto e se encontra foragido.
A vítima revelou em depoimento detalhes de como o “tio” Gazão que conviveu por 6 anos com mãe dela a seduziu, e passou a frequentar seu quarto a partir do dia que a mãe mudou o horário de trabalho e tinha que sair de casa às 6 horas da manhã deixando a filha então com 9 anos e outra menina de 6, aos cuidados do padrasto.
Jonis entrava para o quarto da menina, iniciava seus atos libidinosos, e a julgar pelo depoimento da vítima era questão de tempo para o pedófilo iniciar abuso sexual com penetração. Ele só não o fez porque a menina é muito pequena, e tinha o corpo franzino.
Segundo revelações da mãe, no dia 29 de abril a filha a chamou e disse que sempre estava com vontade de vomitar, e diante do prolongado sofrimento pelos abusos sofridos, ela falou na frente do padrasto que precisava contar algo. “Mãe, eu preciso contar uma coisa para a senhora porque eu não aguento mais: eu e meu tio Gazão estamos tendo um lance”, revelou a criança. A mulher ficou atônita com a revelação da filha e se dirigiu ao seu amasio para perguntar se era verdade o que a menina havia dito, e ele descaradamente respondeu que o máximo que tinha feito foi dar um beijo na boca da criança.
As declarações da menina deixam claro que ela sofreu muito nas mãos do padrasto pedófilo, que é muito mais forte que ela, e a intimidava exigindo sigilo sobre as perversões que ele praticava sob ameaça de bater nela e matar a sua mãe. A menina recebeu o acompanhamento de uma psicóloga.
No ano passado, a polícia recebeu a informação que o foragido trabalhava numa fazenda na Linha 211, e que depois ele teria se homiziado numa das fazendas de um empresário pioneiro de Ji-Paraná, localizada entre Ariquemes e Jaru, investigadores foram até o local, mas o suspeito de pedofilia não se encontrava mais na propriedade.
O delegado Roberto dos Santos da Silva, responsável pelo Inquérito disse que quando a menina foi levada à Delegacia pela primeira vez para contar detalhes dos abusos sofridos ele percebeu sentimento de aflição, angustia medo e insegurança demonstrados pela criança que era abusada pelo padrasto. “Ela aparentava estar com muito medo, queria sair de Ouro Preto e pediu inclusive para ficar na casa do pai biológico, que mora em outra cidade. Ela já tinha passado por tudo aquilo, e não merecia passar por aquele terror também”, lamenta o delegado.
O delegado Roberto dos Santos solicitou novamente que quem souber do paradeiro de Jonis Rivel Oliveira, ou “Gazão”, comunique na Delegacia de Ouro Preto pelo telefone 3461-2355 ou na Delegacia ou quartel da PM mais próximo, o pelo número 197. “Tem um mandado de prisão contra ele, encontra-se foragido e o que nós temos aqui é mais um estupro de vulnerável”.
Fonte: www.correiocentral.com.br