Correio Central
Voltar Notícia publicada em 29/04/2016

Polícia investiga o destino de ouro derretido de joias roubadas na região de OPO

Ultimamente, criminosos têm invadido residências para roubar joias de ouro com informações privilegiadas das vítimas e as intimidam exigindo corrente, pulseiras ou anéis de ouro.

A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste mantém uma linha de investigação para identificar estabelecimentos comerciais ou ourives que estariam receptando joias que são objetos de furto ou roubo na região de Ouro Preto do Oeste. “Há uma investigação em curso do que foi roubado em ouro dentro da própria região, os ladrões roubam a joia, derretem e encontram receptador com a maior facilidade”, afirma o delegado Júlio Cesar de Souza Ferreira.


Ultimamente, criminosos têm invadido residências para roubar joias de ouro com informações privilegiadas das vítimas e as intimidam exigindo corrente, pulseiras ou anéis de ouro. Em alguns casos, o ladrão persegue a vítima portando a jóia e pratica o assalto. Na cidade, vítimas que possuíam correntes de ouro pesando de 30 a 70 gramas foram surpreendidas por marginais que exigiram a joia específica, e mesmo diante da negativa do dono da casa, eles diziam ter a informação de que já tinham visto a pessoa usando, ou em fotos.


O delegado esclarece que este tipo de crime tem aumentado porque existem colaboradores dos criminosos que receptam as joias, dificultando a investigação e a recuperação do produto. “Criminosos visam muito a joia de ouro porque é fácil de desovar, eles derretem a joia e passam o ouro para alguém.  Infelizmente eu tenho que dizer mais uma vez: tem estabelecimento comercial receptando ouro, tem ourives receptando ouro”.


O delegado alerta as pessoas a evitarem ostentar joias de grande valor nas redes sociais e em festas, porque existem criminosos estudando as vítimas antes de agir, e receptadores prontos para derreter o produto do crime. “É temerário, é perigoso ostentar correntes e pulseiras de ouro na cidade livremente. O bandido faz um levantamento e começa a acompanhar a vítima dia e noite que carrega o produto no corpo, até achar o momento adequado para roubar, e a pessoa vai ser vítima de assalto”, orientou.

 

Autor: Edmilson Rodrigues


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