Correio Central
Voltar Notícia publicada em 24/07/2017

PM de Vale do Paraíso prende homem de 57 anos suspeito de praticar ato libidinoso com criança de 9 anos

João Valadão deu 15 reais para a criança que brincava no parque e começou a passar a mão nas partes íntimas dela, e foi flagrado e quase linchado

João Batista Valadão, de 57 anos, que reside em Ji-Paraná, no bairro São Francisco, por pouco é linchado na cidade de Vale do Paraíso na tarde desta segunda-feira (24), num parque de diversões instalado no Parque de Exposições, depois que populares descobriram que ele estava acariciando as partes íntimas de uma criança de nove anos, e forçando ela a agarrar no pênis dele.

A Polícia Militar foi acionada no local, e tirou o acusado das mãos de populares que queriam linchá-lo. Uma testemunha presenciou o momento que João Valadão tentava abrir as pernas da menina, e acionou outras pessoas para imobilizar o tarado.  

O Conselho Tutelar foi convocado para comparecer no local, e fizeram contato com a psicóloga do município. A menina relatou para a psicóloga que foi brincar no parque na companhia de dois irmãos e quando estava na arquibancada o acusado chegou e pediu que os irmãos da menina fossem buscar água.

A sós com a criança, o velho taradão deu a ela a quantia de R$ 15.00, e começou a acariciar as partes íntimas dela, e pediu que a menina fizesse o mesmo no órgão sexual dele. Os militares Odinesclei e M. Souza PM ouviram as testemunhas, confirmaram os fatos e conduziram o acusado para a Delegacia Civil de Ouro Preto do Oeste, entregando-o ao plantonista.

A ocorrência será relatada pelo delegado Julio Cesar Souza Ferreira, que deverá pedir a prisão do acusado por estupro de vulnerável - art. 217-A.

A reportagem do Correio Central questionou o acusado sob a sua prisão e a suspeita que recai sobre ele. O suspeito disse que trabalha no parque, é “trecheiro”, mas reside na cidade de Ji-Paraná desde 1971, e alegou que houve um mal-entendido e o dinheiro dado para a criança era para ela entregar para a mãe comprar produtos de lavar roupas.

O tarado se aproveitou da vulnerabilidade social da criança, que tem mais nove irmãos e a família não conta com a presença do pai que se encontra cumprindo pena.

      

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

Leia Também