Na manhã desta sexta-feira (30), no bloco de boxes do Shopping Popular em Ouro Preto do Oeste, da esquina da Avenida XV de Novembro e em frente dois pontos comerciais do centro antigo da cidade, amanheceram com o chão defecado e fedendo a urina, sujo de vasilhas de comida e exalando cheiro de urina.
Para piorar a situação que está insuportável, o telhado de uma coluna com seis boxes comerciais está destelhada, um box está com a porta entreaberta, e quando os microempreendedores donos dos pontos chegarem esta manhã para trabalhar irão contabilizar os prováveis prejuízos, que será ainda maior caso tenha havido um furto de mercadorias.
Na outra ponta da principal quadra comercial da cidade de Ouro Preto do Oeste, entre a farmácia e o Supermercado Irmãos Gonçalves, um odor de urina incomoda comerciantes, comerciários e consumidores que frequentam o local.
No grupo de moradores de rua que se multiplicam na área central da cidade há uns que são pacatos e ficam durante o dia pedindo esmolas e ajuda financeira, mas existem também uns homens e mulheres que ficam bebendo cachaça dia e noite e ocupam as calçadas dos dois lados da Avenida XV de Novembro.
Homens e mulheres já denunciaram atitudes ameaçadoras e intimidação por parte de alguns moradores de rua, cobrança de dinheiro indevida, no entanto as autoridades municipais muito menos a Justiça ainda não se manifestaram para resolver essa situação.
No ano passado, após uma matéria publicada pelo site Correio Central, denunciando um grupo que estipulava valor para retirar papelão de para-brisas de veículos no estacionamento da Praça dos Migrantes, na Rua Ana Nery, e houve uma ação da Fiscalização e Vigilância Sanitária da prefeitura com apoio da Polícia Militar.
Um ano depois, os moradores de rua se multiplicaram, homens e mulheres dormem nas calçadas, já houve um homicídio em frente à rodoviária da Eucatur praticado após uma briga entre dois moradores de rua, e a situação se agrava a cada dia.
“A gente paga imposto, trabalha igual um condenado, e ainda tem que suportar isso. Hoje quebraram uma porta do ponto da moça, eu amanheci tendo que limpar essa ‘m...’ espalhada em frente meu comércio e ninguém faz nada”, desabafou um comerciante quando limpava dois amontoados de cocô humano na calçada de seu estabelecimento.
Fonte: www.correiocentral.com.br