Ex-comandante da PM de Urupá preso por atuar em milícia armada foge do Centro de Correição da PM

Registrada na última quinta-feira (29) a fuga do Centro de Correição da Polícia Militar de Porto Velho do ex-Sargento da PM Reinaldo Rocha, que comandou os grupamentos nos municípios de Alto Paraíso e Urupá, e foi preso em fevereiro de 2017 pela Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste e de Alvorada na Operação Terra Legal, que envolveu policiais civis de Ouro Preto, Mirante da Serra, Urupá e de Ji-Paraná.

Em abril deste ano, o 1º Sargento aposentado foi expulso da corporação da Polícia Militar, após o Comando Geral julgar como coerente a recomendação no encaminhamento da Corregedoria Geral da instituição militar do estado.

O ex-Sargento é custodiado da Colônia Penal Vale do Guaporé e estava preso no Centro de Correição onde se encontrava desenvolvendo atividades laborais na reconstrução daquele presídio com a devida autorização judicial, e a sua fuga foi percebida às 14 horas na hora da recontagem dos detentos.  

O ex-policial militar foi preso sob a acusação de comandar uma milícia armada acusada de promover conflito agrário, e aterrorizar familiares que vivem no Assentamento Padre Ezequiel em Mirante da Serra e no Margarida Alves, em Nova União, com espancamentos, cárcere privado e ameaças.    

Na Operação que prendeu o ex-sargento, foram detidas oito pessoas, e apreendidos 01 fuzil 762, 02 espingardas calibre 12 com repetição de até sete tiros, similar à que é usada pela polícia rondoniense, 01 carabina calibre 44, 01 carabina calibre 38 de cinco disparos, muita munição, inclusive balas com numeração da Secretaria de Segurança Pública (Sesdec).

A direção do Centro de Correição, comunicou que logo após ficar constatada a fuga de Reinaldo Rocha foram realizadas diligências no aeroporto, na rodoviária e em todo o entorno do Complexo de Correição, mas o preso não foi recapturado.

A fuga do ex-militar foi registrada em Porto Velho na Delegacia Especializada em Delitos no Sistema Penitenciário.

Ex-sargento é acusado de comandar milicia armada que atacou agricultores em assentamentos rurais de Nova União e Mirante da Serra