Correio Central
Voltar Notícia publicada em 12/12/2018

Em Ouro Preto do Oeste, idoso é suspeito de abusar das netas de 4 e 7 anos

O avô, valendo-se da condição de tutor e educador das crianças, utilizava bonecas para demonstrações que ele repetia no corpo das vítimas, apalpando as suas partes íntimas.

Uma investigação iniciada na semana passada pela Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste apura a denúncia contra um idoso que, ao invés de educar e proteger duas netas que viviam sob a sua tutela, estaria abusando das crianças de quatro e sete anos bolinando-as, e as fazendo acreditar que os atos bestiais dele eram normais.

As crianças foram imediatamente tiradas dos domínios do avô a partir do momento que a denúncia foi configurada com as revelações de uma das meninas, que de maneira inocente descreveu com detalhes como o avô bolinava ela e a irmãzinha.

O teor da acusação é a de que o avô, valendo-se da condição de tutor e educador das crianças, utilizava bonecas para demonstrações de partes do corpo humano, e ele repetia os movimentos no corpo das vítimas, apalpando as suas partes íntimas.

O inquérito é conduzido pela delegada Márcia Maria Krause Romero Maia, responsável pelas investigações de denúncias de abuso sexual registradas na Unisp em Ouro Preto do Oeste, que não dá declarações sobre o inquérito que tramita em sigilo de justiça.

No entanto, a reportagem do site Correio Central apurou que a denúncia veio à tona depois que uma das crianças comentou em seu ambiente escolar como o avô “brincava” com a irmã.

Mais uma vez, a presença do Proerd nas escolas infantis foi fundamental para que uma denúncia de abuso sexual chegasse ao Conselho Tutelar, e principalmente às autoridades da Justiça gerando a investigação pela Polícia Judiciária, e a consequente mobilização imediata da rede de apoio para as vítimas de abusos, no caso das crianças, vulneráveis e incapazes de decidir o próprio destino.

Neste ano, ao menos três casos de abusos praticados contra crianças e adolescentes foram denunciados graças a presença de policiais do Proerd nas escolas, condição que encoraja os educadores que têm receio de represálias a levarem adiante as denúcias. 

A investigação é da polícia, e as crianças são acompanhadas por psicólogas e assistentes sociais do Juizado da Infância e Juventude e da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), através do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

Não se sabe se o avô chegou a praticar sexo com as crianças, somente exames de laudo de conjunção carnal, que provavelmente foram determinados pela Justiça, poderão afirmar essa possibilidade.

Fonte: www.correiocentral.com.br

Leia Também