Quatro envolvidos na denúncia de suposto desvio e comercialização de óleo diesel da garagem da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (SEMINFRA) de Ouro Preto do Oeste, incluindo o ex-secretário Rougeri Fernando Brustolin, terão audiência no Juizado da 1ª Vara Criminal da Comarca nesta quarta-feira (5), pela manhã.
ATUALIZADO - Rougeri, Dilson Glevson Pereira da Silva, Francismar Torres Santana e Leonildo Almeida Barros, que foram envolvidos e denunciados pelos crimes do Artigo 312 combinado com Artigo 327 participam da audiência perante o juiz.
A denúncia descreve que, no dia 2 de outubro de 2017, 100 litros de óleo diesel que abasteceria máquinas no Distrito de Rondominas foram vendidos ao preço de R$ 2,50 o litro para Luiz Rogério Ferreira da Silva.
Dois dias depois, a Polícia Civil cumpriu Mandado de Busca e Apreensão na casa de Luiz Rogério e apreendeu o combustível, materializando a prova do ilícito. Luiz Rogério foi denunciado nos mesmos artigos dos demais acusados.
Ao tomar conhecimento da denúncia, o prefeito Vagno Gonçalves Barros “Panisoly” (PSDC) determinou a abertura de uma sindicância para acompanhar e apurar os fatos.
A denúncia de que em torno de 100 litros de óleo diesel da prefeitura foi vendido gerou um Inquérito Policial no início de outubro de 2017, a investigação foi concluída no dia 20 de novembro pelo delegado Niki Alves Locatelli, e remetido ao Ministério Público para o oferecimento da denúncia ao juizado criminal da Comarca.
No decorrer da investigação o delegado Niki Locatelli ouviu duas dezenas de pessoas entre servidores efetivos e comissionados, e comentou à época que não viu indícios de que algum servidor tivesse praticado improbidade, e sim de peculato.
A denúncia provocou o afastamento de Rougeri do cargo de Assessor Especial e de outros servidores, embora ele sempre tenha negado que tivesse conhecimento de tais fatos, e que a denúncia tinha conotação política.
A reportagem entrou em contato com o advogado Odair José da Silva, que defende o sitiante Luiz Rogério, e ele se limitou a dizer que acredita na absolvição de seu cliente. “O Meu cliente desconhece a forma ilícita que estava sendo vendido óleo diesel. Agora está nas mãos do Judiciário”, comentou. matéria corrigida às 09:10, em 05/12/2018
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Fonte: www.correiocentral.com.br