O condutor da caminhonete S10 cabine simples, de cor prata, ano 2007, que na madrugada do último domingo atropelou e matou Maicon Lopes Ferraz, que tinha 25 anos, é Cleber Botêlho, de 28 anos, proprietário de uma oficina de motos na Avenida Duque de Caxias, subesquina com a rua Seringueiros, e não Luan Torres, conforme consta no boletim policial registrado na Delegacia Civil de Ouro Preto do Oeste.
Cleber Botêlho se apresentou na Delegacia Civil na manhã desta segunda-feira acompanhado do advogado Alexandre Anderson Hoffmann, prestou depoimento ao delegado Julio Cezar de Souza Ferreira, e deu a sua versão para o acidente fatídico, e como escapou do flagrante foi liberado para responder em liberdade.
Ele afirma que está fazendo uso de medicamentos e não havia ingerido bebida alcoólica, narrou que estava seguindo sentido a BR-364 aproximadamente a 60 por hora, que não atropelou Maicon na calçada, e a vítima teria tentado atravessar a pista de maneira rápida, da esquerda para a direita, e por isso não teve tempo de frear.
Com base no depoimento de testemunhas que presenciaram o acidente, a guarnição da PM que esteve no local do acidente relatou na ocorrência que a vítima teria sido atropelada na calçada da Avenida Jorge Teixeira; populares afirmaram ainda que quem conduzia a caminhonete no momento do acidente seria Luan Torres.
No entanto, Cleber afirmou ao delegado, perante o escrivão, que na madrugada de domingo estava andando pela cidade na companhia de Luan Torres, ambos passaram em frente à casa noturna Route e não entraram, depois resolveram seguir para a avenida Jorge Teixeira. Ao passarem perto do bar da “Loira” o carona teria avistado um amigo e pediu que Cleber parasse o veículo.
Cleber afirmou que no referido bar não permaneceram cinco minutos, ele seguiu até próximo da rotatória com a rua José Lenk, de acesso a Cohab, deixou o amigo em casa e retornou pela avenida, vindo a atropelar a vítima na altura do número 969. No depoimento, Cleber disse que após o acidente ficou assustado, entrou em pânico e fugiu temendo ser agredido foi para sua casa, e quando amanheceu decidiu ir para a casa de um parente em Ji-Paraná, onde deixou o veículo.
O condutor da caminhonete disse que só tomou conhecimento que a vítima havia falecido pela manhã, através de um telefonema de Luan. O advogado do acusado garantiu para as autoridades policiais que até a terça-feira ele apresentará o veículo para a realização da perícia técnica.
O delegado Julio Cezar de Souza Ferreira, informou que Cleber Botêlho vai responder por homicídio culposo com pena majorada em até 1/3, por ter fugido do local do acidente e omitido o socorro à vítima.
MAICON FOI ATROPELADO NA AVENIDA JORGE TEIXEIRA E FALECEU NO LOCAL
Fonte: Por Edmilson Rodrigues