O jovem Jonathan Almeida Rosa, 24 anos, se apresentou no fórum da Comarca foi recolhido na tarde de quarta-feira (20) à Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste por força de uma Mandado de Prisão expedido em 21 de maio, pela acusação de ser o autor da chacina registrada em 2012 na zona rural do município de Teixeirópolis que ceifou a família do agricultor Francisco Camilo Neto, o “Nenê Camilo” que tinha 68 anos.
Na noite de 8 de novembro de 2012, Nenê Camilo foi assassinado com 3 tiros próximo a porteira de sua pequena propriedade no travessão 24 da RO-473. A filha dele Eva Camilo Justino da Silva, de 40 anos, que tinha problemas psicológicos, foi morta em uma casa ao lado no quarto onde dormia com 5 tiros na nuca, e Maria Justino Camilo, mulher de Nenê Camilo, levou um tiro no rosto e foi socorrida a um hospital de Ouro Preto do Oeste, e também faleceu.
Jonathan, que tem um grau de parentesco com a família morta, estava residindo em Belo Horizonte (MG), e ao tomar conhecimento do Mandado de Prisão teria vindo para Rondônia se apresentar à Justiça, e nega envolvimento com o triplo homicídio. Após se apresentar, ele foi levado por policiais militares até Delegacia Civil para fazer o exame de corpo de delito, em seguida foi entregue na unidade prisional da cidade.
Ação penal de 2013, e Jonathan é acusado por uma filha de Francisco Camilo Neto, que não estava na casa no dia da chacina, de ter matado a família dela por ele ter sido rejeitado pelo pai dela, que não teria permitido que ambos tivessem um relacionamento. O pivô seria que ele foi pedir em namoro uma filha de Francisco.
À época, a investigação policial apurou que a vítima e um vizinho haviam tido um desentendimento, e como chegaram a sacar arma um para o outro essa foi uma das primeiras suspeitas, descartadas após a polícia não encontrar indícios.
Roubo também foi descartado, tendo em vista que a propriedade onde a família foi executada fica aproximadamente a 2,5 km da cidade de Teixeirópolis e no interior da casa de Francisco Camilo, a polícia encontrou a quantia de R$ 7 mil e um revólver calibre 38, e constatou que nada foi levado.
O advogado Jecsan Salatriel Sabaini Fernandes, que apresentou Jonathan a Justiça local, comentou a respeito da decisão de seu cliente em se apresentar tão logo soube da acusação.
“Ele tomou conhecimento da prisão e me contratou para representa-lo e no decorrer da instrução processual provar sua inocência, e como está disposto a colaborar com a justiça já veio ciente que seria preso”, pontua doutor Jecsan.
O advogado afirmou ainda que, seu cliente nega veementemente que tenha cometido este crime e que nunca procurou seu Nenê Camilo para pedir a sua filha em namoro. Por Edmilson Rodrigues - Correio Central
Fonte: www.correiocentral.com.br