Correio Central
Voltar Notícia publicada em 20/07/2017

Agricultora é detida e presa por efetuar dois disparos com armas caseiras, na zona rural de Nova União

A mulher foi dedurada pelo próprio irmão, vizinho dela, sob a alegação que ela disse que disse que iria atirar no próprio filho

Uma camponesa de 37 anos de idade, que reside na Linha 28, limite do município de Nova União, foi detida e presa na manhã desta quinta-feira após efetuar dois disparos com armas de fabricação caseira, e ter sido denunciada pelo próprio irmão, vizinho seu, que acionou a Polícia Militar.

O irmão da agente, de 38 anos, comunicou aos policiais militares que por volta de 5h30min sua irmã teria dito que iria atirar no próprio filho, e ao ouvir os disparos chamou a PM.

Os militares chegaram à propriedade rural às 7 horas, localizaram uma arma tipo espingarda de fabricação caseira ao lado do templo da Igreja Presbiteriana do Brasil, e debaixo de um banco, encontraram uma sacola de munições contendo dois tubos de pólvora, dois tubos de chumbo fino, um tubo de chumbo grosso, uma caixa de espoleta, cinco cartuchos calibre 32 intactos e dois deflagrados e um pedaço de madeira utilizado para carregar cartucho.

Diante do que foi encontrado, os militares fizeram uma revista no interior da residência e localizaram uma espingarda tipo “puxa fieira” de fabricação caseira. Questionada, a mulher disse que efetuou os disparos para testar as armas, pois pretendia vende-las; ela afirmou que jamais atiraria no próprio filho.   

A mulher, de iniciais R.B.S, foi levada incialmente até a Delegacia Civil de Mirante da Serra, depois foi encaminhada até a Delegacia Civil instalada na Unisp em Ouro Preto do Oeste.

Diante da situação de materialidade e autoria de Posse Irregular de Arma de Fogo (art. 12, Lei 10.826) e Disparo de Arma de Fogo (art. 15, Lei 10.826), o delegado Julio Cesar de Souza Ferreira aplicou apenas um dos artigos, decretou a prisão da agricultora, e estipulou fiança de meio salário mínimo considerando a fraca condição financeira da camponesa.

Como não tinha dinheiro, a mulher foi conduzida ao Hospital Municipal, e após realizar Exame de Corpo de Delito, foi recolhida à Casa de Detenção da cidade. No HM, a agricultora comentou que usava as armas para espantar gavião e animais silvestres no sítio. Os PMs anotaram na ocorrência que a acusada faz uso de remédio controlado. 

Foto: ilustração 

 

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

Leia Também