Correio Central
Voltar Notícia publicada em 14/11/2016

Agricultora de Ouro Preto perde 2,5 mil reais no golpe do falso sequestro

O bandido manteve a vítima por cinco horas ao telefone até que ela depositasse duas quantias em contas correntes indicadas por ele. A vítima mora no travessão 04 da Linha 81 - RO470

Mais um golpe do falso sequestro de familiar é executado em Ouro Preto d’Oeste, e desta vez o segredo do sucesso do estelionatário foi impedir que a vítima desligasse o telefone celular.


O criminoso entrou em contato com uma agricultora de 55 anos, que mora no travessão 04 da RO-470 (Linha 81), disse que tinha sequestrado a filha dela, e conseguiu tirar da vítima a quantia de R$ 2.500,00, por meio de dois depósitos bancários. O infrator conseguiu manter a senhora na linha por cinco horas, ela permaneceu das 14 às 19hs no celular conversando com o estelionatário acreditando que sua filha estivesse em poder de sequestradores.


A vítima efetuou dois depósitos bancários, um no valor de R$ 1.500,00 para a conta corrente nº 00002707-7, da agência nº 1730, em favor de Regis Corsino do Rosário, e o outro no valor de R$ 1.000,00 para a conta corrente 00048334-8, agência 0180, em nome de Daniela Barros Viana.


A polícia não informa a que cidade pertence às agências onde o dinheiro foi depositado, mas o depósito de mil reais foi para uma Lotérica da cidade de Campos do Goytacazes, no Rio de Janeiro. Quando a vítima desconfiou ter caído em um golpe desligou o celular, que tinha número privado.


A cada dia os criminosos que aplicam este tipo de golpe aprimoram a técnica de enganar, e apesar de não conhecer a pessoas que é alvo do golpe eles têm o poder de convencimento de induzir a vítima a revelar dados que são utilizados contra ela mesma.


Inconscientemente as vítimas vão repassando aos marginais as informações necessárias para que o golpe se concretize.


A Polícia Civil recomenda que as pessoas que são acionadas ao telefone para o golpe do falso sequestro devem manter a calma e raciocinar o mínimo necessário, ganhando tempo para se comunicar com o familiar que estaria sendo raptado, ou outro parente que ajude a encontrá-lo. Não atender ligações de número estranho, ou de chamada privada, que não aparece o número de quem liga, também impede a ação dos bandidos. 

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