Correio Central
Voltar Notícia publicada em 11/04/2016

Agricultor de Vale do Paraíso cai no golpe do “carro quebrado” e perde R$ 4,5 mil

Tivesse o agricultor observado que o falso tio dizia estar vindo de Espírito Santo, mas fazia ligações de um celular com o DDD 062, que pertence ao Estado de Goiás, talvez não teria efetuado os sete depósitos.

Um agricultor de 38 anos de idade, que reside numa propriedade rural localizada na RO-470 entre Ouro Preto do Oeste e Vale do Paraíso, agiu de boa fé pensando que estava ajudando um tio (Frederico) e um primo (Kleber) que se deslocavam do Estado de Espírito Santo para Rondônia, e caiu no manjado golpe do “carro quebrado” efetuando sete depósitos para uma quadrilha de golpistas.


Dirceu Kister, que é natural de Mantena-MG, comunicou na Delegacia Civil de Ouro Preto do Oeste na manhã de sexta-feira (8) que recebeu ligações via celular de uma pessoas que afirmaram ser seu tio e primo, e que estavam se deslocando para Vale do Paraíso para fazer uma visita surpresa, mas tiveram o infortúnio de paralisar a viagem porque o carro em que viajavam teria quebrado entre Presidente Médici e Ji-Paraná, na altura do distrito Bandeira Branca.


Na construção do golpe, os falsos parentes disseram que a assistência no veículo quebrado estava sendo feita pela oficina JK Veículos de Ji-Paraná, e como não tinham dinheiro necessitavam de R$ 4.500,00 para pagar o conserto.

Comovido, o agricultor se deslocou de sua propriedade para o município de Vale do Paraíso, foi à Casa Lotérica da cidade e efetuou sete depósitos, sendo um no valor de R$ 1.500,00, em nome de Damiana Tamires A. Pontes, três depósitos no valor de R$ 500,00 na conta de Kevin Alencar Silva e outros três depósitos de R$ 500,00 na conta de Nilma C. da Silva, totalizando repasses na ordem de R$ 4.500,00.


Tivesse o agricultor observado que o falso tio dizia estar vindo de Espírito Santo, mas fazia ligações de um celular com o DDD 062, que pertence ao Estado de Goiás, talvez não teria efetuado os sete depósitos. As tentativas de golpes conhecidos como golpe do carro quebrado, do “bença tio” e do falso sobrinho são comuns no interior do Estado, porque muitas pessoas caem na artimanha das quadrilhas que geralmente agem de dentro de presídios. 

 

Autor: edmilson Rodrigues

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