Ouro Preto: autor do assassinato de Juninho cabeleireiro é condenado a 12 anos de prisão

Na última quarta-feira (28), Washington Arvelino Rodrigues, também conhecido por “Maurício” foi julgado e condenado a 12 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri formado no Fórum da Comarca de Ouro Preto do Oeste, pelo crime de homicídio qualificado praticado em 2012 contra Luiz Mathias Júnior, o “Juninho cabeleireiro”, assassinado com dois tiros na noite de 28 de setembro daquele ano, em uma distribuidora de bebidas localizada na Avenida Duque de Caxias.

Após ler a sentença de Washington Arvelino, o juiz criminal Rogério Montai de Lima decretou a prisão cautelar do réu que não compareceu ao julgamento, e a partir de agora é considerado um foragido da Justiça.  

De acordo com os Autos do processo, o acusado agindo dolosamente, com evidente vontade de matar, de forma traiçoeira, impossibilitando a defesa da vítima, fazendo uso de uma arma de fogo, tipo revólver, marca Rossi, calibre 38, desferiu 2 disparos contra a vítima, atingindo-o na região dorsal (coração e pulmão), causando-lhe as lesões corporais descritas no exame tanatoscópico.

Os jurados entenderam que Washington Arvelino deve ser condenado a 12 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima Luiz Mathias Júnior, alvejado com dois tiros quando estava sentado em uma mesa do lado de fora da Distribuidora Pinguim, na Avenida Duque de Caxias, na companhia de amigas, comemorando seu aniversário de 20 anos.

Após atirar duas vezes em Juninho, o homicida fugiu em uma moto. A vítima, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros ao Pronto Socorro do Hospital Municipal com uma perfuração no tórax e outra no pescoço, mas não resistiu vindo a falecer.  

Washington foi preso no outro dia por suposta agressão a sua mulher (Lei Maria da Penha), e como não foi preso em flagrante pela morte do cabeleireiro, 15 dias depois teve a prisão relaxada para responder em liberdade, e provavelmente fugiu de Ouro Preto do Oeste.  

Na noite do crime o acusado se encontrava no mesmo bar onde a vítima participava de uma confraternização, e após ter ingerido bebida alcoólica na companhia de outra pessoa, decidiu que iria matar Juninho cabeleireiro. Em ato contínuo, Maurício como era conhecido se dirigiu até a sua residência e armou-se com o revólver, voltou e atirou na vítima pelas costas.   

WASHINGTON FOI JULGADO A REVELIA E É PROCURADO