Correio Central
Voltar Notícia publicada em 23/08/2019

Ouro Preto: Cemitério Campo Santo ganha nova capela e espaço do cemitério vertical

Parceria entre a AVN e a prefeitura permite a construção de uma capela moderna e resistente no cemitério Campo Santo.

Uma nova capela está sendo construída no cemitério Campo Santo localizado na Linha 37, no setor chacareiro de Ouro Preto do Oeste, a obra é fruto de uma parceria firmada entre a prefeitura e a Associação Vida Nova (AVN), vinculada à Igreja Católica, que presta serviços sociais funerários.

A prefeitura entrou com a mão de obra e a Associação Vida Nova está custeando todo o material necessário para a reconstrução da capela que será bem concretada, com estrutura e telhas ecológicas.

A prefeitura não tem dotação orçamentária de recurso específico para construir a obra, e está fornecendo a logística necessária e a AVN que já havia construído a capela que desabou em janeiro do ano passado, com a aquisição do material.

CEMITÉRIO VERTICAL

O corpo é enterrado para cima da terra, ficando um caixão em cima do outro.

A Associação Vida Nova também em parceria com a prefeitura está construindo gavetas em um espaço dedicado ao ‘cemitério vertical´ onde o sepultamento é realizado de maneira diferente. O corpo é enterrado para cima da terra, ficando um caixão em cima do outro.

O cemitério vertical é ecologicamente correto, uma solução para a falta de espaço e põe fim ao método tradicional de enterro. A Associação PromoVida, que mantém o Centro de Acolhimento do Idoso, também está construindo gavetas no Campo Santo.  

No cemitério Bom Samaritano, o primeiro da cidade onde não há mais espaço para enterros, os sepultamentos são realizados pelo método vertical e a decomposição do corpo não libera líquidos que contaminam a água.

O caixão com o ente querido é levado para dentro de uma gaveta sem o enterro tradicional em que as pessoas jogam terra no caixão, uma cena desagradável aonde o sofrimento se prolonga por muito mais tempo aos familiares.

No plano ecológico, o cemitério vertical não oferece riscos ambientais. Em Rondônia, os cemitérios públicos na maioria foram construídos em áreas que hoje são espaços urbanos, rodeados de moradias. Com o corpo depositado na gaveta a decomposição se dá pelo método anaeróbica, ocorre com oxigênio que circula nas gavetas.     

 A Associação Vida Nova é uma organização social funerária foi fundada em 1997 e efetivada no ano seguinte pelo então pároco Carlos Naldi, que hoje está morando em São José do Rio Preto (SP), mas vem frequentemente a Ouro Preto do Oeste.

A AVN foi a solução encontrada na visão de padre Carlos para atender famílias menos favorecidas e familiares explorados por funerárias. Havia relatos à época, confirmados, de que famílias tiveram que vender seus bens e até imóveis para pagar as despesas fúnebres de ente queridos.

Hoje, a Associação conta com mais de 13.000 sócios ativos que pagam R$ 13,00 por mês. Católicos e evangélicos fazem parte da organização. A AVN mantém dezenas de convênios com descontos generosos em várias empresas, lojas, farmácias, clínicas e hospitais. Por Edmilson Rodrigues. 

OBITUÁRIO

A Associação Vida Nova detém outra iniciativa inédita na Amazônia Legal que não fica apenas no âmbito do serviço funerário. Desde 2014, o Obituário da AVN publica todos os óbitos em sua página na plataforma do site www.correiocentral.com.br.

No obituário (http://www.funerariaassociacaovidanova.com/obituario/), consta data de nascimento, falecimento. Local e horário do sepultamento do ente querido, e uma foto quando a família fornece.

O Obituário surgiu do desejo da organização social e da Empresa Jornalística Correio Central de lutar pela redução na exploração em publicações jornalísticas no estado de corpos de cadáveres mortos em acidentes, assassinatos e por outras formas trágicas que causavam mais dor e sofrimento a familiares.

   

Fonte: www.correiocentral.com.br

Leia Também