Cansados de pedir ajuda, cidadãos de Ouro Preto do Oeste criticam políticos e discutem até com jornalistas no facebook

EDMILSON RODRIGUES - As condições precárias de acessibilidade que atingem ruas e pontes em bairros da cidade de Ouro Preto do Oeste, e dificultam e coloca em risco até a integridade física de moradores, tem tirado a paciência de cidadãos que recorrem às ferramentas disponíveis nas redes sociais para mostrar seu descontentamento com a falta de resposta.

No facebook, canal livre e democrático de desabafo dos moradores que não obtêm respostas para soluções que são uma obrigação para os representantes do Poder Público, um morador indignado com as condições de tráfego num dos inúmeros pontos de difícil acesso da cidade expos sua revolta: “Quero aqui mostrar a situação dessa ponte no final da rua Albert Sabin com a José Afonso Laurentino está dando vergonha, só essa semana caíram duas pessoas em cima dela. Olha autoridade (s) da cidade, vereador, prefeito, deputados... O vice-prefeito mora bem próximo, a gente já pediu, já mandamos fotos mais não obtivemos resposta. Vocês têm por obrigação de atender a população que colo (ca) ram vocês aí, aff. Não queria estar fazendo isso, mais já que não tomam atitude vamos começar a postar nas redes sociais”.  

O morador ao publicar o post, não só deu uma chacoalhada na classe política, como também criticou jornalistas, radialistas, e todos que tem web site de notícias na cidade. Ninguém escapa da sinceridade da população revoltada com a falta de serviços básicos, e que não aguentam ouvir que a culpa é de São Pedro, que não fecha as torneiras das chuvas.

Uma jovem residente no setor reforça a chiadeira, e admite em sua publicação no facebook que sua página virtual é a única forma que encontrou para poder desabafar, pois tem parentes que moram próximos da referida ponte, e que mesmo desviando por outra via, a situação é de indignação. “Conhecendo meus direitos e deveres, venho aqui (no facebook) pedir uma atenção neste local, ali passa todos os dias crianças para ir à escola, e para quem passa de moto assim como um desequilíbrio poderá gerar um dano, pois só um lado (da ponte) está bom para trafegar”, alertou a jovem do bairro.

 O melhor no post do irmão do profissional de imprensa estava por vir.

Um repórter de um canal de TV da cidade sentiu as dores da cobrança de uma senhora do bairro pela falta de repercussão do assunto, embora ele tenha assegurado que repercutiu, e tascou essa pérola: “Eu fui hoje pela manhã minha querida (sic)... fiz matéria”. A moradora respondeu: “A sociedade sofre com mentira, moro pertinho dessa ponte. Mentira, não veio ninguém fazer matéria aqui não, só se você foi invisível”.

O repórter, acreditem, advertiu a cidadã escrevendo que ela devia ver as “coisas”, primeiro, para depois falar (ou digitar, no caso em questão). O mais absurdo dessa discussão na internet, é que o vice-prefeito João Valério Pessoa, que também é radialista e por ter denunciado por anos a falta de atenção à população virou político, e desde janeiro recebe salário liquido de R$ 8.940,00 (oito mil e novecentos e quarenta reais) curtiu o comentário do repórter.

Nesse contexto, o prefeito Vagno da padaria Panisoly, que recentemente usou a tribuna da Câmara Municipal para classificar jornalista como MERDA — sem apontar a quem dirigia a ofensa, parece ter razão e não foi citado, nem curtiu nenhum comentário.

Anote-se a esse balaio de gato em que nesse horizonte o povo não confia mais nem na imprensa, o atual jornalista que não é MERDA para o prefeito, é o ex-carregador de agenda e de garrafa de água das caminhadas no Parque do Bosque do ex-prefeito, nomeado com uma portaria de R$ 2,5 mil, para escrever releases “incompreensíveis” aos olhos da população diante da dificuldade da comunidade que sofre com os problemas que se acumulam.

FECHA A CONTA:

O termo “jornalistinhas de merda”, e a denúncia de uma fonte aleatória, apurada pela editoria do site Correio Central, de que uma quantia de valores estaria sendo retirada do Poder Público, de maneira ilícita, para pagar repórteres classificados como o excremento que jorra de fossas da cidade, e a falta de solução para o problema da proibição dos caminhões fossa de coletar resíduos líquidos de fossas, que acomete a população de uma infestação de pernilongos e de mosquitos que podem estar proliferando dengue, chikungunya e zica na cidade, obriga o responsável deste web site (www.correiocentral.com.br) a adotar uma postura transparente, para comprovar o não envolvimento nessa possível imbecilidade.

A mensagem na cabine de um caminhão auto-fossa de uma empresa da cidade que estampa uma frase tipo “aqui transportamos o seu orgulho” causa calafrios no editor deste informativo virtual, e a mudança de postura na linha editorial visa mostrar que cada um tem sua verdade e grau de honestidade, indiferente do que propagam os reais parasitas do poder público e puxa sacos, lambe botas, aspones, adulador, baba-ovo, bajoujo, chaleira, chupa-caldo, corta jaca, etc.

 O povo não é trouxa!!