Correio Central
Voltar Notícia publicada em 10/12/2015

Trabalhador de Ouro Preto vai sacar FGTS e descobre que é sócio de Corretora em Porto Velho

Roberto parou de trabalhar dia 25 de novembro quando venceu o aviso na empresa Tendas do Colombo, com sede em Ouro Preto do Oeste, onde está contratado há 2 anos e dois meses, mas não pode receber o FGTS.

O trabalhador em serviços gerais Roberto Vieira dos Santos, de 40 anos, foi dar entrada na documentação para receber o seguro desemprego, e ficou surpreso ao ser informado que seu nome constava como sócio da empresa Shantal Corretora de Seguros de Vida S/C LTDA ME, com sede em Porto Velho no Bairro Marechal Rondon, a Rua do Urânio, onde existe uma residência comum. 

 

Uma sobrinha da vítima verificou no Cartório de Porto Velho, e na Junta Comercial e não existe registro da empresa que está aberta em meu nome desde 1999.


Roberto parou de trabalhar dia 25 de novembro quando venceu o aviso na empresa Tendas do Colombo, com sede em Ouro Preto do Oeste, onde está contratado há 2 anos e dois meses e recebia na Carteira de Trabalho vencimento no valor de R$ 1.800,00. O trabalhador iria receber cinco parcelas em torno de R$ 2.300,00 do INSS, mas foi impedido por estar na condição de sócio de uma empresa na capital do estado.

 

A firma continua aberta, mas não fez movimentação. Osvaldo que é pai de três filhos, disse que o registro é de uma microempresa que não tem Inscrição Estadual, não está funcionando, mas gera impostos. “Fui dar entrada no seguro desemprego em Ouro Preto e constava que tinha essa empresa no meu nome. Desempregado e sem receber o seguro eu estou lascado”, desabafou. O trabalhador esteve na Delegacia da Receita Federal em Ji-Paraná, e foi orientado a registrar ocorrência policial, registrar certidão de nada consta nos cartórios e anexar aos documentos do seu processo de cobrança.


Até 2002, Roberto residiu durante 10 anos em Porto Velho onde trabalhava numa transportadora, morava no Bairro Nova Porto Velho e no Conjunto Guaporé. Depois, o ajudante de serviços gerais se transferiu para a região de Ariquemes, e trabalhou 1 ano e três meses no garimpo Bom Futuro. Osvaldo se mudou definitivamente para Ouro Preto do Oeste onde reside até hoje.


Segundo o trabalhador as únicas pessoas que obtiveram cópias de seus documentos pessoais foram vendedores e representantes de lojas que ofereciam abertura de crédito: “Iam vendedores em minha casa, eles pegavam xerox de meus documentos para abrir crédito. Não me lembro de ter repassado documento a outras pessoas”. Texto atualizado.

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

 

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