Correio Central
Voltar Notícia publicada em 29/03/2015

Prefeita e Sindicato discutem pauta da reivindicação dos servidores

Sindicato colocou à mesa os seguintes itens: Plano Unificado da educação; Progressão Salarial de 2 por cento ao ano; Revisão Geral dos Vencimentos; Piso Salarial do Magistério; Dispersão Salarial e mudança no horário de trabalho, atualmente em dois períodos.

O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipal de Ouro Preto do Oeste (STPMOP) conseguiu em uma audiência com a prefeita Joselita Araújo (PMDB) algumas garantias que serão levadas aos servidores durante a paralisação de 72 horas na Educação Municipal que vai ocorrer nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril, de segunda a quarta-feira.


A presidente do STPMOP Marina Maria da Silva com um grupo de servidores do Município, acompanhados do presidente da Cut/RO Itamar dos Santos Ferreira, levaram para a prefeita a pauta de reivindicações que inclui seis itens: Plano Unificado da educação; Progressão Salarial de 2% ao ano; Revisão Geral dos Vencimentos; Piso Salarial do Magistério; Dispersão Salarial e mudança no horário de trabalho, atualmente em dois períodos.


O primeiro compromisso firmado pela equipe da prefeitura é de que o Piso Nacional dos servidores em educação Magistério, de R$ 1.917,78, será enviado para a Câmara de Vereadores no dia 25 de maio, juntamente com o projeto do piso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). A prefeitura se comprometeu em pagar o retroativo a partir de 1º de janeiro, quando o Piso entrou em vigor.


Também ficou definido que será formada uma Comissão paritária envolvendo servidores da prefeitura e do Sindicato, que vai trabalhar em conjunto a forma do PlanoUnificado da educação e seus impactos na folha. A Comissão terá 3 meses para elaborar um parecer técnico.  


A equipe técnica da prefeitura explicou aos representantes dos servidores que até o fechamento do primeiro quadrimestre do ano, em meados de maio, não existe possibilidade de discutir Progressão Salarial e Dispersão Salarial, porque é preciso antes avaliar se o município cumpriu metas de redução de gastos do índice com a folha de pagamento.


Com relação à mudança de horário para dois períodos a prefeita disse que não haverá mudanças, mas que as escolas e demais autarquias da prefeitura podem se adequar desde que os servidores trabalhem às oito horas diárias exigidas. 


As propostas elencadas pela equipe da prefeitura serão levadas nas assembleias que serão realizadas nos três dias de paralisação em reuniões na sede do STPMOP.

 

Fonte: www.correiocentral.com.br - Edmilson Rodrigues

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