Médico flagra menor na festa usando bermuda furtada em sua casa, em OPO

O médico Leno Fagner Maltezo, 34 anos, seguiu com a sua mulher na noite de sexta-feira para curtir a festa do Parque Agri-Show Norte, e teve o desconforto de cruzar com um adolescente de 15 anos de idade usando uma bermuda da marca ‘Ogochi’ que consta na lista de bens furtados na residência do doutor há algumas semanas atrás.

Na data do furto, segundo o médico, também foi furtado de sua residência um relógio da marca Lamborghini, avaliado em R$ 9.000,00 (nove mil reais), várias roupas, algumas ainda com etiqueta de compra, e vários frascos de perfumes, entre outras coisas.

Diante dos fatos, o menor foi conduzido pela Polícia Militar para a Delegacia de Polícia Civil para serem tomadas as providências cabíveis. O adolescente confessou que praticou o furto na companhia de outro comparsa, maior de idade, cujo nome foi repassado para a polícia.

O menor levado à DPC também estava com um Smartphone 5 polegadas marca Samsung, e um relógio marca Rip Curl que foram apreendidos pela Polícia.     

O menor confessou também que ficou com dois frascos de perfume furtados na casa do médico, sendo um da marca Ferrari e um Calvin Klein; ele disse que seu amigo maior de idade ficou com o relógio e as roupas. Depois, o menor se calou, alegando que não queria passar por “dedo duro” perante os colegas.  

O médico bastante revoltado revelou para a reportagem que, enquanto estava na Delegacia Civil, olhava para o menor e percebeu que o adolescente nitidamente zombava de sua cara.

INVESTIGAÇÃO PESSOAL

O médico que foi vítima de um furto praticado pelo adolescente e por outro individuo maior de idade, disse que pagou uma investigação particular para desvendar o furto praticado contra a sua residência, chegou aos culpados, mas até agora ninguém foi punido, e ainda não ressarciu seu relógio e outros bens. Recuperou a bermuda porque cruzou com o menor vestido com a peça.

Doutor Leno afirmou que também conversou com o promotor de justiça da cidade, e este garantiu para a vítima que iria pedir a internação do menor e as medidas cabíveis para o maior de idade. “A gente tem o desprazer de estar com a família e ver o indivíduo que praticou o crime usando seu bem. O pior é que ainda não foi feito justiça”, lamentou a vítima. 

Fonte: www.correiocentral.com.br