Correio Central
Voltar Notícia publicada em 23/08/2018

Homem que teve a perna amputada em acidente na R0-473 não sofria de trombose

" Meu irmão teve a perna amputada porque foi quebrada a veia femoral dele e acabou desligando todos os tendões da perna dele”

O condutor da motocicleta José Antônio de França, de 50 anos que colidiu de motocicleta na traseira de um veículo VW Gol parado na margem da RO-473 (linha 31) na tarde do dia 12 de agosto e teve a perna amputada no acidente não sofria de trombose, conforme se manifestaram familiares e uma irmã da vítima do acidente em razão de reportagem veiculada no site Correio Central no dia 13 de agosto. 

Além do grave problema que causou a amputação da perna numa unidade hospitalar de Porto Velho, a vítima sofreu um corte profundo no braço direito e escoriações pelo corpo na queda no asfalto.

“Aonde fala (na reportagem) que meu irmão ‘tinha’ trombose, e por isso foi amputada a perna dele isso não é verdade. Meu irmão teve a perna amputada porque foi quebrada a veia femoral dele e acabou desligando todos os tendões da perna dele”, detalha a irmã, que acompanhou o drama do irmão que acabou perdendo a perna.

José seguia com destino a BR-364 e na altura do KM 14 da RO colidiu com a moto XLR (placa NBY-2840) na traseira do veículo VW Gol placa DFP-8802, de Rolim de Moura, conduzido pelo motorista de iniciais M.A.A.S., de 23 anos, que mora na Linha 48, na zona rural de Alvorada do Oeste.

A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e trazido ao Hospital Municipal Dra. Laura Maria Carvalho Braga, e após receber os primeiros socorros foi encaminhado para Porto Velho.

Um dia após o acidente, o médico plantonista que estava no pronto socorro do HM de Ouro Preto disse que o acidentado “sofria de trombose e, quando deu entrada no hospital, a perna acidentada não apresentava circulação, estava azulada e muito inchada”. 

No entanto, em nenhum momento o médico ou qualquer servidor do HM afirmou categoricamente que o paciente ‘sofria’ da doença, as declarações foram de que o acidente causou sequela grave e a perna acabou ficando “trombosada”.

Outro ponto relatado pela equipe do plantão que não consta na reportagem, mas é motivo de revolta para a família, foi o fato registrado da longa demora de confirmação da Regulação, que é o destino para onde o paciente deve ser enviado, situação que agravou a situação de José Antônio.

A irmã da vítima do acidente relatou que seu irmão é funcionário de uma empresa de laticínio há 10 anos, sempre gozou de boa saúde, realizava exames periódicos e nunca houve diagnóstico de doença que o impedisse de trabalhar.

  

Fonte: www.correiocentral.com.br

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