Após 29 dias, o corpo de caminhoneiro ouro-pretense morto em acidente na BR-364 é sepultado

Depois de longos 29 dias de angústia e sofrimento, familiares puderam enfim sepultar os restos mortais de Samuel Leite de Souza, que tinha 29 anos, e morreu carbonizado dentro do caminhão tanque Mercedes Bens (placa NEB-0957/OPO) que explodiu após se chocar com uma carreta carregada de soja na pista da BR-364, em acidente ocorrido no dia 28 de janeiro, próximo de Itapuã do Oeste.

O velório ocorreu neste domingo (26) no templo da Igreja Assembleia de Deus do Jardim Novo Horizonte (Cohab), onde Samuel congregava desde a sua adolescência, e reuniu familiares, amigos e profissionais que atuam como caminhoneiros. O cortejo seguiu às 10 horas da manhã para o cemitério Campo Santo, localizado na Linha 37.

A demora na liberação dos restos mortais ocorreu por que o Instituto Médico Legal (IML) da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) não tem condições de realizar o exame de DNA para identificação da vítima, e os procedimentos foram realizados em Manaus (AM). A família tinha certeza que a vítima do acidente era Samuel, ele havia enviado mensagem de whatsapp 15 minutos antes, quando saiu da cidade de Itapuã, objetos pessoais foram localizados, mas o trabalho do Instituto de Identificação é obrigatório.

As circunstâncias que causaram o acidente ainda não foram reveladas pelas autoridades competentes, mas o proprietário da empresa de transportes de combustíveis, Carlos Lenk, que era patrão e amigo de infância da vítima comentou sobre uma das possibilidades: “Só Deus sabe o que aconteceu realmente, mas eu acredito que alguém o tirou da estrada, jogou pra cima e ele teve que sair pra não bater e aí pelo fato de o acostamento ser pequeno e não dar condições para uma eventual emergência aconteceu à fatalidade”.

O CAMINHÃO INCENDIOU E FOI CONSUMIDO PELAS CHAMAS, SAMUEL NÃO CONSEGUIU SAIR