Correio Central
Voltar Notícia publicada em 22/10/2017

Adolescentes mortos durante ataque em escola são sepultados

“O que tem faltado hoje nas famílias é o ensino do amor ao próximo, que a família e a vida do próximo são importantes", disse um pai

Os dois adolescentes que morreram durante ataque com arma de fogo em uma escola particular de Goiânia foram sepultados no fim da manhã deste sábado (21) em cemitérios da cidade.

O ataque ocorreu na manhã dessa sexta-feira (20), quando um estudante da mesma turma, que era alvo de bullying por parte de um colega, usou a pistola da mãe,  policial militar, para matar os outros adolescentes. O autor do ataque foi apreendido em flagrante.

O pai de um dos adolescentes mortos conversou rapidamente com a imprensa. Leonardo Calembo disse que a família está consternada e criticou o que chamou de perda de valores na sociedade.

“O que tem faltado hoje nas famílias é o ensino do amor ao próximo, que a família e a vida do próximo são importantes. Quero deixar bem claro que meu filho era cristão, obreiro da igreja. Meu filho não foi pivô de nada, não foi o único alvo”, afirmou Calembo. O filho dele foi acusado de praticar bullying contra o jovem autor do ataque.

O diretor da escola participou dos sepultamentos, mas não deu entrevistas. De acordo com Flávio Roberto de Castro, presidente do Sindicado dos Estabelecimentos de Ensino Particular de Goiânia, a outra diretora da escola, identificada como Tia Rose, passou mal ao receber a notícia do incidente na sexta-feira e permaneceu a noite hospitalizada.

O colégio não deve funcionar segunda-feira (23). “Na segunda-feira, vamos nos reunir com a comunidade e a professores  e ajudar a escola a montar um plano de volta às aulas. A partir dessa conversa, mediada pelo sindicato e pelo Conselho Estadual de Educação, teremos um calendário”, explicou Castro.

Quatro adolescentes de 13 anos seguem hospitalizados. Um boletim médico com o estado de saúde de três das quatro vítimas feridas foi divulgado pelo Hospital de Urgências de Goiânia por volta das 10h.

 

Fonte: O Tempo

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