Correio Central
Voltar Notícia publicada em 30/07/2013

Sindicato acusa prefeito de chamar PM e diz que vereadores não têm palavra

Na Sessão sequer o grupo de grevistas pôde entrar na galeria, porque o espaço estava completamente preenchido. Na manifestação coletiva mais enfática no ato, eles cantaram o Hino Nacional no rol de entrada da Câmara, e foram embora antes do fim da reunião.

O chamamento a população patrocinado pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipal (STPMOP) para a sessão extraordinária da Câmara Municipal segunda-feira não surtiu o efeito desejado.


E pior, sequer o grupo de grevistas pôde entrar na galeria, porque o espaço estava completamente preenchido. Na manifestação coletiva mais enfática no ato, eles cantaram o Hino Nacional no rol de entrada da Câmara, expuseram faixa conta o prefeito, e foram embora antes do fim da reunião.    

 

 Policiais militares convocados pela presidência da Câmara não permitiram a entrada do grupo, gerando revolta em alguns grevistas. A sessão foi marcada para as 17 horas, mas 1 hora antes a galeria começou a receber o público, que o os grevistas desmereceram e diziam se tratar, sem distinção, de assessores e pessoas convocadas pelo prefeito.   


Por terem sido barrados de entrarem no plenário de sessões da Câmara Municipal os grevistas se revoltaram, e alguns novamente fizeram acusações contra o prefeito, tachando-o de ter sido o responsável pela solicitação de policiais militares na sessão extraordinária de segunda-feira.


No entanto, o comandante da 3ª Cia PO, tenente Bruno Costa, que comandou pessoalmente os policiais deslocados para a Câmara foi incisivo: “Temos em torno de 12 policiais, o policiamento foi solicitado pela presidência da Câmara”.


O motivo da requisição dos PMs foi por causa de invasões ao plenário de votações, por alguns grevistas nas primeiras sessões que a Câmara tentou fazer e não conseguiu, após a sugestão de trancar pauta de Serginho Castilho (PRP). 


O vereador Milton Custódio Bragança (PRP) usou a tribuna no final da sessão, e afirmou no discurso que ele foi o autor do pedido, feito mais cedo ao presidente Edis Farias (PSD), para que policiais militares se fizessem presente na hora da sessão, temendo que houvesse nova confusão.   

  

O presidente do STPMOP, Delísio Fernandes, disse que enviou um documento a Câmara onde estava autorizado a aprovação apenas dos projetos de autorização para compra de ônibus e para a continuidade do projeto do conjunto habitacional na Cohab. O documento citado pelo presidente, e lido por Serginho Castilho, soou como uma ordem para os vereadores, azedando ainda mais o clima.


Mais tarde, o presidente disse que o único vereador que honrou a palavra com os grevistas foi Cleide Almeida (PDT), que faltou a sessão, e o informou anteriormente, que ia viajar para fora do Estado. “Os seis não têm palavra, não honraram com a gente”, disse, referindo-se aos vereadores que participaram da reunião no sindicato, onde se comprometeram em não votar nada até que a greve tivesse fim.   

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

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