Correio Central
Voltar Notícia publicada em 06/07/2013

Grevistas prometem continuar vigiando vereadores; greve pode continuar durante férias escolares

“Eles fizeram o compromisso de trancar a pauta e irão pensar duas vezes antes de fazer ‘escondido’ uma sessão extraordinária”

A Comissão de negociação do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Públicos (STPMOP) que discute uma proposta de aumento viável com o Executivo reúne os grevistas nesta sexta-feira em mais uma Assembleia para deliberar sobre os últimos acontecimentos, e na expectativa que o prefeito Alex Testoni dê os 2% a mais nos vencimentos, chegando a 12%, para que a greve seja suspensa.


Caso não aja avanço, a greve deverá continuar, conforme adiantou o presidente do STPMOP, Delísio Fernandes.


A prefeitura vai decretar o recesso na educação municipal de hoje até o dia 22 de julho, e se o impasse não for resolvido os alunos que já estão parados há quase 1 mês vão continuar sem os estudos depois das férias.

Do lado da Municipalidade, a prefeitura também não poderá aprovar projetos porque se os vereadores marcarem reunião, os grevistas vão aparecer na Câmara para impedir a votação.   


O professor Agnaldo Luiz da Cunha, que leciona na Escola Fernando de Azevedo, e aderiu à greve, disse que estava na Câmara na quarta para cobrar dos vereadores que fizeram o compromisso firmado na Assembleia, de que iam suspender as votações na Câmara para que a negociação entre o Executivo e a Comissão de greve seja solucionada. “Eles fizeram o compromisso de trancar a pauta e irão pensar duas vezes antes de fazer ‘escondido’ uma sessão extraordinária”, fez o alerta.


A professora Maria Dolores, lotada na Escola Edna Carioca Gonzales, uma das lideranças da Comissão do STPMOP, disse que o prefeito tem sido democrático, abriu espaço ao diálogo e até cedeu uma parte ao movimento. “nunca questionamos que ele não é democrático”, disse ao sugerir que o prefeito refaça a matemática e conceda os 2% para que os professores em greve retornem a sala de aula no dia 28 de julho.

 

A professora lembrou que o movimento só foi a Câmara para exigir o cumprimento do que fora prometido pelos vereadores.


O prefeito Alex Testoni não se pronunciou sobre os últimos acontecimentos, e mantém a proposta de conceder 10% de aumento a partir de outubro, sem gratificação. 

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

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