Correio Central
Voltar Notícia publicada em 09/08/2013

Greve: Relator do TJ recomenda audiência de reconciliação no fórum

“Por tratar-se de caso de prestação de serviço essencial à população, roga-se o cumprimento no prazo mais rápido possível”, diz trecho do despacho assinado pelo desembargador Oudivanil de Marins. Segunda-feira servidores em greve foram à Câmara com nariz de palhaço

O desembargador Oucivanil de Marins, Relator do processo de Dissídio Coletivo de Greve impetrado pela prefeitura, que pede a ilegalidade da greve deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Ouro Preto do Oeste (STPMOP), determinou em seu despacho que seja realizada audiência de tentativa de reconciliação no fórum da Comarca, por um juiz local.

 

Oudivanil expediu despacho orientando a tentativa de reconciliação entre o Município e o STPMOP na presente ação declaração de ilegalidade de greve. “Por tratar-se de caso de prestação de serviço essencial à população, roga-se o cumprimento no prazo mais rápido possível”, diz o trecho final do despacho, que foi publicado no site do Tribunal de Justiça do Estado na manhã de terça-feira.

 

Na sessão da última segunda na Câmara Municipal, professores em greve e membros do sindicato assistiram a reunião dos vereadores pacificamente, mas usando nariz de palhaço.

 

A greve na educação municipal começou no final de maio e completa 60 dias nesta semana. As tentativas de acordo findaram 1 mês após a paralisação. A entrada de um grupo de vereadores que sugeriu “trancar” a pauta de votação no Poder Legislativo é histórica no estado, e na prática não solucionou a questão.

 

O episodio gerou consequencias graves, que claramente ocasionou no esticamento da greve e comprometimento do ano letivo, no rompimento de um pacto administrativo firmado no começo do ano e, por fim, num racha político entre os dois poderes municipal.

 

Alunos de escolas que paralisaram é outra parte dessa lamentável história. Eles terão de estudar no período de férias para reporem as aulas perdidas.

 

redação: www.correiocentral.com.br

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