Correio Central
Voltar Notícia publicada em 15/10/2018

Empresas prometem carne de laboratório para 2020

À partir de uma amostra de um animal vivo - vaca, porco, aves ou peixes - os cientistas fazem crescer músculos em laboratórios.

Será um choque cultural. Será um choque ainda maior nas finanças dos fazendeiros e na economia do Estado. Chega a carne cultivada em laboratório por engenharia de tecidos. Ante a crescente demanda mundial de consumo de proteínas, a competição para realizar esse feito já começou e em menos de três anos este produto estará nos supermercados mundiais. Quatro empresas estão competindo ferozmente por esse novo mercado. É bom conhecê-las.

Essa carne começa a ser conhecida por diferentes nomes: cultivada, artificial, de laboratório, ética ou in vitro. À partir de uma amostra de um animal vivo - vaca, porco, aves ou peixes - os cientistas fazem crescer músculos em laboratórios. As células proliferam sozinhas em um biorreator que imita o corpo do animal.

O que interessa é a proteína. Uma proteína sem gordura e sem o uso de antibióticos, diferenciando dos animais hoje abatidos nos frigoríficos. Inicialmente, terão forma de pasta, para que posteriormente a indústria alimentícia a transforme em hamburgues, salsichas, almôndegas ou embutidos. Por enquanto as picanhas estão livres da concorrência. Todavia, a carne brasileira não compete no mercado da carne de luxo, é quase toda processada e vendida para virar hamburgues.

Autor: Mário Sérgio Lorenzetto

 

Fonte: Campo Grande News

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