Correio Central
Voltar Notícia publicada em 01/02/2016

EMATER de Ouro Preto faz mutirão para Cadastro Ambiental Rural terça e quarta

O mutirão é uma oportunidade para os proprietários de imóveis rurais com até 240 hectares retirarem o CAR antes do prazo final que termina no dia 6 de maio.

A Emater/RO através do escritório local de Ouro Preto do Oeste, com apoio das secretarias de Estado da Agricultura (Seagri) e do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), promove nos dias 2 e 3 de fevereiro, terça e quarta-feira, o mutirão para emissão de Cadastro Ambiental Rural (CAR) de propriedades rurais do município. O expediente na Emater nos dois dias de mutirão será das 8hs até as 18hs.


O mutirão é uma oportunidade para os proprietários de imóveis rurais com até 240 hectares retirarem o CAR, registro público eletrônico das informações ambientais da propriedade que será obrigatório a partir de maio. Sem o documento, o proprietário da terra não vai poder plantar e cultivar, criar ou vender seu produto, tampouco solicitar financiamento bancário.  


Graças ao apoio do governo estadual, os produtores deixam de desembolsar o valor cobrado para a expedição do documento, que no âmbito privado é de aproximadamente R$ 550,00. De acordo com o diretor presidente da Emater/RO, Luiz Gomes Furtado, até o final de 2015, havia dados consolidados da emissão de 17.462 cadastros, o que representa um valor de R$ 9.603.550,00 que os produtores rurais deixaram de desembolsar.


Criado pela Lei 12.651/12, que rege o novo Código Florestal, o CAR integra as informações ambientais referentes à situação de áreas de preservação ambiental, reservas, florestas e remanescentes de vegetação nativa. A base de dados do CAR é a ferramenta estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do País, e para o planejamento ambiental e econômico das propriedades rurais.   


A inscrição do CAR é obrigatória para todos os imóveis rurais (propriedades ou posses), sejam eles públicos ou privados, assentamentos da reforma agrária e áreas de povos e comunidades tradicionais que façam uso coletivo do seu território.

 

Fonte: www.correiocentral.com.br



Leia Também